Produtores investem no equilíbrio do solo

Entenda sobre a bioativação dos microrganismos do solo.

Publicado em 12 de junho de 2023 às 18h00

Última atualização em 12 de junho de 2023 às 18h00

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Alfredo Lang Scultetus é engenheiro civil aposentado, e atualmente agricultor na Fazenda Rio Bonito, localizada em Bela Vista do Toldo (SC), onde cultiva no verão: soja e milho, e no inverno trigo. Além dessas, ele tem uma área experimental de Lúpulo.

As principais tecnologias e produtos utilizados por nós em 1980 incluíam o plantio direto em nossa propriedade. Nos anos 2010, começamos a utilizar a agricultura de precisão e, em seguida, implementamos sistemas de adubação.

Posteriormente, começou a realizar análises do perfil do solo para corrigir o solo e sua profundidade, estendendo o processo para praticamente todas as áreas, a 60 centímetros de profundidade, com o alumínio 0.

“Usamos produtos para bioativação do solo há 14 anos. Graças a essas práticas, já estamos há oito anos realizando agricultura, sem a utilização de adubos químicos”, explica Alfredo Lang.

Desafios

Dos principais desafios da bioativação, o agricultor enumera conhecer a vida do solo, de como ele se desenvolve, como ele se modifica, o que ele aceita, o que ele deixa de aceitar com esses produtos. “Mas, o maior desafio é melhorar o solo e deixar para as próximas gerações um solo melhor do que estou tendo hoje. Isso é um desafio grande e é bem trabalhoso e difícil de ser conseguido”, pontua o agricultor.

Sobre os benefícios, inicialmente, quando iniciou a bioativação, se pregava a liberação do fósforo que está no terreno de forma indisponível. “Como nós fazemos uma análise frequente de solo, percebemos que, além de liberar o fósforo indisponível, começou a aumentar o potássio também da propriedade. Com isso, começamos a fazer a redução da aplicação de adubos químicos. Inicialmente estávamos apenas colocando o que a planta retira do solo, mas percebemos que, mesmo assim, estava aumentando o fósforo e o potássio. Com isso, fomos reduzindo aplicação e já estamos há oito anos fazendo lavoura sem a utilização de adubos químicos, apenas utilizando adubos nitrogenados”, relata, feliz Alfredo Lang.

Ele explica que a ureia é aplicada na produção de milho e na da soja, e o novo sistema tem trazido muitos benefícios.

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