Produtores baianos apoiam combate a incêndios na Chapada

Sensibilizados com o avanço das queimadas na Chapada Diamantina, os produtores rurais do oeste da Bahia, por meio da Associação Baiana dos Produtores de Algodão (Abapa), promoveram a doação de dois sopradores, que trazem mais eficiência e segurança na prevenção e combate a incêndios florestais.
Incêndio - Crédito: shutterstock

Publicado em 26 de outubro de 2020 às 06h48

Última atualização em 26 de outubro de 2020 às 06h48

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Incêndio – Crédito: shutterstock

Sensibilizados com o avanço das queimadas na Chapada Diamantina, os produtores rurais do oeste da Bahia, por meio da Associação Baiana dos Produtores de Algodão (Abapa), promoveram a doação de dois sopradores, que trazem mais eficiência e segurança na prevenção e combate a incêndios florestais.

O gerente administrativo/financeiro da Abapa, Dener Batista da Silva, entregou pessoalmente os equipamentos para os representantes e membros dos Combatentes de Incêndios Florestais de Andaraí e Associação Vale do Brejão. Além dos testes dos sopradores, equivalente ao trabalho de até dez brigadistas, eles conferiram um pouco da área devastada pelas queimadas.

“Mais uma vez venho expressar a nossa gratidão pela doação, ficamos emocionados e felizes com a atitude da Abapa. Agradecemos por tornar o nosso sonho de proteger a floresta no combate aos incêndios ainda mais possível”, afirma Homero Vieira dos Santos, presidente dos Combatentes de Incêndios Florestais de Andaraí. “Ficamos muito gratos. Faz muita diferença contar com um equipamento como este, que significa diante de um incêndio, minimizamos e muito a área queimada, além de ajudar na segurança dos brigadistas”, reforça o presidente da Associação Vale do Brejão, Ademário Souza Santos.

Apesar das chuvas que aliviaram os incêndios nas últimas semanas, os técnicos consideram que os equipamentos ainda são fundamentais para conter rapidamente novos focos e evitar que o fogo novamente se alastre pela floresta. “Neste período de estiagem, de julho a janeiro, são contratados brigadistas para atuar no Parque Nacional da Chapada Diamantina. Mesmo com as chuvas que caíram e reduziram os focos, ainda há riscos de queimadas dos solos vegetais, e assim, que retornar o sol, pode haver uma reignição. Não podemos dizer que acabou completamente, e baixar a guarda.

Em 2015, por exemplo, choveu mais de 30 mm e houve reignição, e o incêndio durou mais um mês”, reforça a voluntária de combate a incêndios, Laís Correard, que já prestou serviços para o Instituto Chico Mendes de Biodiversidade (ICMbio) no Parque Nacional da Chapada Diamantina.

“É um povo muito simples, mas com uma grande força de vontade de proteger a sua casa. O que eles estão fazendo para apagar os incêndios não é algo físico, mas vem de coração. É emocionante ver de perto toda essa mobilização dos moradores e brigadistas para conter o avanço dos fogos pela Chapada. Nós, da Abapa, que também lidamos e sabemos dos riscos do fogo na produção agrícola e para a vegetação nativa, temos orgulho de ajudar não apenas no Oeste, mas também em outras regiões da Bahia”, explica Dener Batista, da Abapa. A entidade também presenteou os integrantes destas entidades com a camisa da campanha “Sou de Algodão”, de valorização do uso da fibra de algodão no vestuário do dia-a-dia.

Para o presidente da Abapa, Júlio Cézar Busato, os incêndios prejudicam a produção agrícola e todo o ecossistema, com as consequências chegando até as cidades com a fumaça e o aumento das temperaturas. “Este é um problema de todos, poder público e da sociedade civil. Nós, como produtores, que lidamos diariamente durante a estiagem com o risco de incêndio que pode destruir a nossa produção, equipamentos, áreas de vegetação nativa e desgastar as nossas terras de cultivo, entendemos o quanto qualquer apoio ajuda a minimizar as queimadas, que este ano, foram devastadoras. Ao receber esse pedido, nós, produtores rurais, não poderíamos deixar de fazer a nossa parte, e contribuir com os brigadistas e moradores da Chapada”, reforça. A ação conta com o apoio do Fundeagro.

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Em 2015, passou a investir ainda mais em tecnologia e inovação com a instalação do LABS Climatempo no Parque Tecnológico de São José dos Campos (SP). O LABS atua na pesquisa e no desenvolvimento de soluções para tempo severo, energias renováveis (eólica e solar), hidrologia, comercialização e geração de energia, navegação interior, oceanografia e cidades inteligentes. Principal empresa de consultoria meteorológica do país, em 2019 a Climatempo uniu forças com a norueguesa StormGeo, líder global em inteligência meteorológica e soluções para suporte à decisão.

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