Produção e comércio de leites vegetais estão em ascensão

. Intolerância à lactose, alergias à proteína do leite animal ou por opção de uma dieta vegana, a bebida vegetal está ganhando força e a preferência por suas propriedades únicas.
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Com o advento de diversos tipos e marcas, o leite vegetal está cada vez mais inserido na dieta do brasileiro. Inúmeros motivos aparecem como catalisadores da projeção desse alimento na mesa das pessoas. Intolerância à lactose, alergias à proteína do leite animal ou por opção de uma dieta vegana, a bebida vegetal está ganhando força e a preferência por suas propriedades únicas.

De acordo com o relatório divulgado pela instituição internacional Business Research Company, no ano passado as vendas globais de leites vegetais cresceram mais de R$ 8 bilhões. O relatório prevê também uma taxa de crescimento anual composta de pelo menos 7,6%. 

Outro dado interessante foi indicado pela Forbes e pela Persistence Market Research, que demonstra que os produtos derivados de vegetais tomarão uma parcela substancial do mercado de produtos de origem animal. Nesse recorte foi identificado que o consumo de laticínios deve cair 27% até 2023 e, na contramão ascendente, o de produtos vegetais deve crescer 108%. A projeção considerou o período entre 2013 e 2023.

Mais nutritivo que o leite de origem animal

O mercado de leites vegetais está, a cada ano, ganhando mais força e trazendo mais consumidores por serem nutritivos, ricos em vitaminas, minerais e nutrientes antioxidantes. São fontes de gorduras boas e opções isentas de lactose, caseína e, na maioria delas, de glúten.

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Outro diferencial citado são as inúmeras opções mais ricas em cálcio. Hoje, o leite vegetal é usado da mesma maneira que o leite de origem animal, no famoso pingado com café, em vitaminas com frutas, bolos e mais uma série de receitas, são atreladas com essa substituição.

Entretanto, apesar de terem um apelo mais saudável, muitas opções presentes no mercado apresentam adição de diferentes tipos de açúcares, adoçantes, aromatizantes, corantes, emulsificantes e estabilizantes. É importante prestar atenção para o rótulo, pois quanto menos ingredientes, mais puro é o produto.

Mercado possui amplas opções para atender os consumidores 

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O crescimento e o interesse do mercado consumidor pelo leite de origem vegetal ampliaram o leque de opções, que vão muito além do produto proveniente da soja, que é um dos mais consumidos. Hoje, é possível se deliciar com o leite de castanha de caju, aveia, amêndoas e coco, por exemplo. De acordo com inúmeras projeções, o leite de castanha de caju já é o segundo mais consumido, seguido pelo derivado de aveia. 

Dentro de tantas alternativas, os leites de origem vegetal da A Tal da Castanha se destacam no mercado. O leite de castanha de caju, por exemplo, contém em sua formulação apenas castanha e água, garantindo a pureza e valor nutritivo. E o de aveia, com apenas quatro ingredientes, é livre de óleo e fortificado de cálcio.

Para além dessa formulação e para os consumidores que queiram variar as castanhas e a aveia, existem outras opções que misturam amêndoas, coco e castanhas-do-Pará, por exemplo.  Há ainda o Barista  – versão vegetal criada especialmente para quem deseja saborear o tradicional café com leite sem sentir a diferença, além de ter cremosidade e espuminha similares às opções servidas em cafeterias. 

Para Felipe Carvalho, que junto com seu irmão Rodrigo Carvalho gerenciam A Tal da Castanha, negócio com base familiar, as linhas de produtos voltados para o setor lácteo demonstram que o mercado está em franca expansão. 

“Temos diversas opções para aquele consumidor final que procura um produto livre de gordura saturada, sem açúcar, sem glúten e com quase nenhum carboidrato. Hoje, as pessoas estão à buscando de uma alimentação mais saudável e vão encontrar tudo isso com os nossos produtos derivados de ingredientes vegetais, com a garantia de pureza e qualidade”, finaliza Rodrigo.

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