Produção de teca em Mato Grosso será destaque no 4º Encontro Brasileiro de Silvicultura

Plantação teca - crédito TRC Agroflorestal ltda

Publicado em 19 de março de 2018 às 10h00

Última atualização em 19 de março de 2018 às 10h00

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Plantação teca - crédito TRC Agroflorestal ltda
Plantação teca – crédito TRC Agroflorestal ltda

Líder nacional na produção de grãos, Mato Grosso também é destaque por seu potencial na produção de florestas plantadas, e possui 90% da área plantada de teca no Brasil. Todos os detalhes deste segmento e resultados da produção de Mato Grosso e demais regiões do país serão apresentados por especialistas da Associação dos Reflorestadores de Mato Grosso (Arefloresta), durante o 4º Encontro Brasileiro de Silvicultura.

O evento acontece nos dias 09 e 10 de abril, no Centro de Eventos Ribeirão Shopping, em Ribeirão Preto (SP). O Encontro será o principal palco de discussões sobre silvicultura do Brasil. Devido à relevância do tema, o evento reúne formadores de opinião do mercado florestal brasileiro. Nele tendências e soluções são apresentadas e discutidas promovendo o intercâmbio técnico-científico entre profissionais e instituições que atuam na área florestal.

O 4º Encontro Brasileiro de Silvicultura é um evento técnico que antecede a Expoforest 2018 – Feira Florestal Brasileira. A feira será realizada de 11 a 13 de abril, em Santa Rita do Passa Quatro, região de Ribeirão Preto (SP), levando aos visitantes informação e conhecimento sobre a realidade das florestas plantadas no Brasil.

De acordo com secretário geral da Arefloresta, Fausto Takizawa, o Brasil possui um pouco mais de 80 mil hectares de teca plantada, sendo que 70 mil é no estado de Mato Grosso. Com destaque para as cidades de Cárceres, Porto Esperidião, São Jose do Quatro Marcos, Tangará da Serra, Alta Floresta e Juara. E, que mais de 90% do volume da teca produzida no Brasil segue para exportação, tendo como principal destino o sudeste da Ásia, região de origem da espécie.

“Essa é uma madeira tropical nobre, pois é plantada justamente visando a exportação e sua produção não infringe as leis ambientais. Hoje ela é exportada em tora, tábuas e blocos. A teca alcança dimensão de corte a partir do 10º ano, mesmo não sendo o corte final, com esse período é possível fazer uso em cerraria e até exportar. Lembrando que o ciclo final é de 20 a 25 anos“, explica.

Fausto, também ressalta que a teca possui grande potencial econômico para integrar um Sistema de Integração Lavoura Pecuária e Floresta (ILPF), pois segundo alguns estudos da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), ela tem sido destaque pelo seu retorno econômico. “Essa é uma experiência boa, pecuaristas que já inseriram a teca em seu sistema de produção, tiveram sucesso, pois em termos de rentabilidade a teca é a espécie que tem demonstrado os melhores números”, acrescenta.

Para o presidente da Arefloresta, Glauber Silveira, o evento é uma oportunidade única para os participantes conhecerem o potencial da produção de teca em Mato Grosso e qual a demanda, principalmente em virtude da produção de etanol de milho e do crescimento dos Sistemas Integrados de Produção Agropecuária. “Os produtores podem conciliar o plantio de florestas com a pecuária, proporcionando sombra para o gado e benefícios econômicos para sua propriedade. Essa é uma maneira de melhorar a produtividade e os resultados dos trabalhos“, finaliza.

 

Atenciosamente,

Cairo Lustoza ” Jornalista

Sócio-proprietário e diretor

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