Produção de mudas de graviola por enxertia

Créditos Internet

Publicado em 31 de dezembro de 2018 às 11h01

Última atualização em 31 de dezembro de 2018 às 11h01

Acompanhe tudo sobre Água, Clone, Colheita, Enraizamento, Enxertia, Substrato, Viveiro e muito mais!

Luís Paulo Benetti Mantoan

Doutorando em Ciências Biológicas/Fisiologia Vegetal ” UNESP – Botucatu

Carla Verônica Corrêa

Doutoranda em Agronomia/Fisiologia Vegetal ” UNESP ” Botucatu

cvcorrea1509@gmail.com

Créditos Internet

A gravioleira, até então, era exclusivamente propagada por meio de sementes, pois não havia técnicas para produção de mudas por enxertia ou por meio de enraizamento de estacas.

A propagação de forma sexuada, ou seja, por meio de sementes, atualmente não é aconselhável, uma vez que a recombinação genética possibilita a obtenção de plantas diferentes daquelas que lhe deram origem.

Esse sistema de propagação resulta em pomares desuniformes, o que dificulta a colheita, os tratos culturais e a padronização de frutos. Outro aspecto negativo corresponde à produção mais tardiamente, devido ao período juvenil.

No entanto, quando multiplicada vegetativamente, as plantas são uniformes, de menor porte, com produção mais precoce devido à redução da fase juvenil e produção de frutos de melhor qualidade. Assim, a produção de mudas de graviola é feita utilizando-se métodos de propagação vegetativa, ou seja, que usam partes da planta com capacidade de regeneração, obtendo clones que são geneticamente idênticos à planta matriz.

 

As mudas

 

Os critérios a serem adotados para a escolha de mudas são:

Qualidade nutricional: as mudas não devem apresentar sintomas de desequilíbrio nutricional;

Qualidade fitopatológica: as mudas não devem apresentar sintomas de doenças;

Ausência de pragas;

Boa relação da parte aérea e raízes;

Mudas jovens;

Excelente formação radicular;

Alerta: cuidado com mudas velhas e com o sistema radicular apresentando alterações, como por exemplo, raízes velhas e enroladas. Essas mudas não conseguirão se desenvolver adequadamente no campo.

O produtor sempre deve escolher mudas sadias, produzidas em viveiros profissionais, ou ter o máximo cuidado na hora de produzir suas próprias mudas. A durabilidade e produtividade de um pomar dependerão muito da qualidade das mudas.

Ainda, as mudas devem apresentar tamanho entre 50 e 70 cm de altura, com parte aérea vigorosa e ausência de pragas e doenças. Devem apresentar-se sadias, sem sintomas de doenças e ataque de pragas. Além disso, devem estar bem nutridas, ou seja, sem sintomas de excesso ou carência nutricional. O sistema radicular deve estar bem desenvolvido, ou seja, distribuído em toda a extensão do substrato empregado.

 

Cuidados

O primeiro cuidado é em relação à escolha do porta-enxerto, que deve levar em consideração as condições edafoclimáticas do local onde o pomar será instalado. Além disso, os porta-enxertos devem possibilitar resistência às principais pragas e doenças.

Após a escolha do porta-enxerto, deve-se realizar a enxertia com maior cuidado, para obter sucesso no processo. As mudas devem receber água e nutrientes de forma a evitar falta ou excesso, e dessa forma, reduzir fatores estressantes que reduzam a qualidade dessa muda. Além disso, realizar manejo fitossanitário para evitar o aparecimento e o desenvolvimento de pragas e doenças.

Essa matéria completa você encontra na edição de dezembro  de 2018 da Revista Campo & Negócios Hortifrúti. Adquira o seu exemplar para leitura completa.

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