Pressão de ferrugem e novas mutações exigem prevenção

Avaliações dão conta de que doença chegou mais cedo este ano, sobretudo no Sul; em outras áreas produtivas, clima potencializa fitotoxicidade por fungicidas

Publicado em 5 de fevereiro de 2024 às 09h38

Última atualização em 5 de fevereiro de 2024 às 09h38

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Reiterada em estudos recentes de entidades de renome do agro, como a Embrapa Soja, a menor sensibilidade do fungo Phakopsora pachyrhizi a fungicidas dos grupos triazois, estrobilurinas e carboxamidas tem gerado alertas aos produtores. Consultores e pesquisadores identificaram também, nos últimos meses, novas mutações do agente causador da ferrugem da soja, um cenário que traz preocupação e deu origem a novos informes oficiais sobre o controle o efetivo da doença.

Créditos: José de Freitas

“A ferrugem chegou mais cedo na safra 2023-2024, principalmente nos estados do Sul, e uma nova mutação do fungo-vetor da doença deve agravar a resistência a determinados fungicidas”, observa José de Freitas, engenheiro agrônomo, da área de Desenvolvimento de Mercado da Sipcam Nichino Brasil. “Esse quadro reforça a necessidade de o produtor rotacionar ingredientes ativos menos vulneráveis à resistência nas aplicações preventivas.”

De acordo com Freitas, entidades como o Consórcio Antiferrugem mantêm expectativa por uma alta incidência de ferrugem ao longo da safra, “principalmente em virtude do plantio mais tardio, comparado a anos anteriores, em diversos pontos do país, entre outros aspectos”.

Conforme o agrônomo, entre as recomendações ao produtor destacadas pelo Consórcio Antiferrugem estão rotacionar ingredientes ativos de fungicidas com diferentes mecanismos de ação, além de aplicar tais produtos sempre de forma preventiva e associados a fungicidas protetores ou multissítios. Segundo Freitas, o fungicida Fezan® Gold, distribuído pela Sipcam Nichino, constitui, em face do momento da safra, uma “solução sob medida ao produtor”.

Controle efetivo e estável

De acordo com José de Freitas, o fungicida Fezan® Gold vem sendo avaliado há mais de seis anos nos Ensaios de Rede do Consórcio Antiferrugem. “Permanece desde então entre as soluções de ponta mais eficazes no controle da doença”, assinala. Conforme o agrônomo, de 2018 para cá Fezan® Gold figura entre os seis fungicidas mais estáveis no tocante ao controle da ferrugem asiática, com indicador médio de desempenho da ordem de 65%.

“A tecnologia de base do fungicida é pioneira no mercado e reúne as propriedades sistêmica e protetora com ação multissítio. Fezan® Gold segue um dos poucos a deter tais características. Por isso, continua estratégico sobre a ferrugem e outras doenças”, complementa.

Fitotoxicidade por fungicidas

Freitas revela que nas áreas de soja atingidas pela seca e pelo calor extremo, há vários registros de casos de fitotoxicidade em lavouras, decorrentes de aplicações de fungicidas. Ele alude também a um estudo recente da Fundação MS, no qual se avaliou os impactos negativos da fitotoxicidade na aplicação de fungicidas ante condições de déficit hídrico acentuado.

Frente a esse problema, “cuja consequência leva a reduções expressivas no rendimento de grãos”, diz Freitas, o fungicida Fezan® Gold igualmente surge entre as soluções adequadas ao produtor. “O diferencial, neste caso, está na formulação à base de água da solução da Sipcam Nichino, ao passo que a maior parte dos fungicidas que mais causam fitotoxicidade é formulada à base de óleo ou necessita deste composto na calda”, finaliza José de Freitas.

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