Planejamento do cultivo de couve-flor permite melhores resultados para agricultor

A Alpina, cultivar híbrida da linha Topseed Premium, está há mais de 10 anos no mercado e oferece maior segurança às produções pelo País

Publicado em 5 de março de 2024 às 14h00

Última atualização em 15 de maio de 2025 às 16h33

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Alpina
Créditos: arquivos Agristar

Pertencente à família das Brássicas, a couve-flor é uma hortaliça de grande importância, principalmente para pequenos e médios produtores, que podem cultivar a espécie em áreas menores durante todo o ano. Mas, para isso, o planejamento do plantio, com antecedência, é fundamental e, também, previne prejuízos ao produtor.

“É importante que este planejamento considere alguns pontos-chaves, como a escolha da área, testes de pH do solo, níveis de nutrientes e sua estrutura, métodos de irrigação e a escolha da cultivar que melhor se adeque ao local e clima da época definida para o plantio”, explica o especialista em Brássicas e Folhosas da Agristar, Silvio Nakagawa.

Outro ponto que merece atenção é o momento de formação das mudas. “A maioria dos produtores utiliza bandejas para a produção de mudas. O ideal é que elas cresçam em substratos ricos em fósforo e balanceados na proporção de uma parte de nitrogênio para uma parte de potássio, a fim de que nasçam plântulas vigorosas”, diz Nakagawa.

Apesar de grande parte da produção se concentrar nas regiões Sul e Sudeste devido às condições climáticas exigidas pela cultura, a adaptação e a melhoria na qualidade de variedades híbridas têm levado o cultivo para áreas antes sem produção e, principalmente, proporcionado aos agricultores uma produção com maior qualidade, mais resistente ao clima e às principais doenças e, consequentemente, trazendo mais rentabilidade e diminuição de perdas. Por isso, a Topseed Premium, linha de sementes profissionais de alta tecnologia da Agristar, investe continuamente no desenvolvimento dos seus produtos e, entre os destaques de seu portfólio, está a couve-flor de inverno Alpina F1, material consolidado no mercado de horticultura há mais de 10 anos, que possui boa tolerância a variações climáticas, folhagem ereta e vigorosa para proteger a cabeça de danos por raios solares, e resistência ao Xanthomonas campestris pv. campestris (Xcc).

A boa sanidade foliar, assim como a tolerância às oscilações climáticas, são características que destacam esse híbrido entre os produtores de couve-flor, pois garantem mais segurança e estabilidade ao cultivo nas lavouras do país.

“Antigamente, quando as estações do ano eram mais bem definidas, era possível utilizar híbridos ou mesmo variedades com baixa adaptação à variação climática e menor sanidade foliar, pois os invernos eram mais secos e amenos. Porém, com o passar dos anos, tornaram-se comuns chuvas e ondas de calor fora de época, o que gerou a necessidade e demanda por materiais resistentes a essas alterações e ao Xcc”, reforça.

A Alpina é uma variedade versátil. Possui peso e tamanho ideais para comercialização em caixaria e feiras livres, locais onde se exige cabeças maiores. Já para o segmento de embalados, pode-se realizar um plantio mais adensado, resultando em cabeças compactas, ideal para essa finalidade.

Somente em 2020, foram comercializadas pouco mais de 51 mil toneladas nas CEASAS do Brasil, de acordo com dados do Programa Brasileiro de Modernização do Mercado Hortigranjeiro (Prohort). Atualmente, os principais polos produtores de couve-flor no Brasil se encontram em São Paulo, Minas Gerais, Paraná, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro e Santa Catarina.

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