Os impactos das moscas-do-chifre no rebanho

Ectoparasitas causam prejuízos de até US$ 2,56 bilhões na pecuária

Publicado em 31 de outubro de 2023 às 12h00

Última atualização em 31 de outubro de 2023 às 12h00

Acompanhe tudo sobre atividade pecuária, impactos, moscas-do-chifre e muito mais!

A rentabilidade da atividade pecuária pode ser diminuída significativamente pelos efeitos dos parasitos que acometem os bovinos. As perdas econômicas causadas pelos parasitos dos bovinos podem gerar prejuízos de até US$ 14 bilhões por ano. Entre esses parasitas estão as moscas-do-chifre, que se não forem controladas de forma correta gerar perdas econômica de US$ 2,56 bilhões ao setor. 

Créditos: Divulgação

A infestação por Haematobia irritans, nome científico das moscas-do-chifre, tem impacto negativo sobre a produção e o desempenho dos bovinos, expressos na diminuição do ganho de peso, da produção de leite, do apetite e da conversão alimentar. O ectoparasita afeta o rebanho especialmente no período de chuvas e altas temperaturas, condições muito frequentes no Brasil. 

Uma infestação constante de 500 moscas ao longo de um ano pode levar a uma perda anual de 40 kg de peso por animal/ano e redução de até 25% na produção de leite, perda de 2,5 litros de sangue/ano, queda de até 15% da taxa de prenhez, além de comprometer a alimentação do animal, diminuindo sua produtividade.  

“O estresse provoca profundos efeitos sobre a fisiologia do animal, em consequência disso há redução na produção de leite, redução no ganho de peso e danos ao couro.”, disse o Gerente Técnico de Bovinos da Zoetis, Elio Moro.  

Na maioria dos estados brasileiros, as altas infestações ocorrem no início e final do período chuvoso e é este o momento correto para se planejar o controle e tratamento da mosca-dos-chifres, de acordo com os estudos de dinâmica populacional, que definem as melhores épocas de controle em relação ao nível de infestação nos animais. 

Atualmente, um dos métodos mais eficazes para o tratamento e controle da mosca-dos-chifres é a utilização de brincos mosquicidas que protegem os animais por até 180 dias. “A Zoetis oferece ao pecuarista o TopTag 180, com tecnologia moderna garantindo a maior concentração de Diazinon no produto, alta resistência e elasticidade do brinco”, ressalta o especialista. 

Utilizando apenas 1 brinco por animal, você tem proteção eficaz por até 180 dias, a maior do mercado. Com isso, você consegue realizar a aplicação do brinco mosquicida durante campanhas de vacinação, entre outros protocolos maiores, evitando manejos adicionais ao longo do ano e causando menos estresse e gasto energético aos animais. 

Participe do Nosso Canal no WhatsApp

Receba as principais atualizações e novidades do agronegócio brasileiro.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Pesquisar

Últimas publicações

1

Biorrefinarias do futuro: Inpasa impulsiona a industrialização do agronegócio

2

Expansão do etanol de milho exige segurança jurídica e infraestrutura

3

Abrates anuncia Foz do Iguaçu como sede do XXIII Congresso Brasileiro de Sementes em 2026

4

Multiprodutos da floresta: da madeira ao cosmético

5

Etanol de milho: o combustível que está transformando o agronegócio

Assine a Revista Campo & Negócios

Tenha acesso a conteúdos exclusivos e de alta qualidade sobre o agronegócio.

Publicações relacionadas

Alcaparras em conserva

Alcaparra: cultivo, benefícios e importância econômica da iguaria mediterrânea

Árvores - Crédito: Shutterstock

Madeira de lei: as espécies em destaque no Brasil

Plantação do grupo Gente que Produz e Preserva

Gente que Produz e Preserva: produtores rurais de Mato Grosso tem reconhecimento internacional com soja certificada

Divulgação

Circuito Nelore de Qualidade: 1.100 animais serão avaliados em Imperatriz (MA)