O Brasil é o quarto maior produtor mundial de banana

Ficando atrás apenas da Índia, da China e da Indonésia, Brasil se destaca nessa fruticultura.
Ripe yellowing bananas hang in clusters on banana plantations. Industrial scale banana cultivation for worldwide export

Publicado em 11 de junho de 2023 às 06h00

Última atualização em 11 de junho de 2023 às 06h00

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Leila Aparecida Salles Pio
Professora de Fruticultura Tropical –Universidade Federal de Lavras (UFLA)
leila.pio@ufla.br

Atualmente o Brasil é o quarto maior produtor mundial de banana, atrás apenas da Índia, da China e da Indonésia. Segundo o IBGE, em 2021 o valor total da produção de banana no Brasil foi de R$ 9.998.070, a quantidade produzida foi de 6.811.374 toneladas e a área colhida foi de 453.273 ha. Porém, a produtividade média ainda é baixa, sendo de apenas 15.027 kg/ha.

Na tabela 1 é possível observar o valor da produção de cada Estado brasileiro em relação ao agronegócio da banana. São Paulo é o que possui maior lucratividade com esta cultura, seguido da Bahia e de Minas Gerais.

Tabela 1. Produção por Estado em 2021

LocalidadeValor da produção (em mil Reais)Produção (t)Área colhida (ha)Rendimento médio (kg/ha
São Paulo1.545.2871.007.34348.01320.981
Bahia1.478.865869.08865.45013.279
Minas Gerais1.274.952791.74647.044 16.830
Santa Catarina1.030.235708.98329.646 23.915
Pará755.979472.28139.73611.885
Pernambuco494.029483.10743.18011.188
Espírito Santo487.506412.68428.79714.331
Ceará438.373412.10335.99711.448
Goiás309.208202.04912.23316.517
Alagoas219.962112.4049.01612.467
Rondônia213.75494.8066.80713.928
Paraná211.985166.7277.08923.519

Fonte: IBGE, 2023

Expansão

A bananicultura é um dos setores do agronegócio que está em franca expansão. O que vemos é uma tendência de subida desses valores a partir do ano de 2018, que se deve tanto ao preço da banana quanto ao aumento das áreas produtivas.

Exportações

As exportações brasileiras de banana reduziram em 2022. Segundo a Secex, o volume embarcado foi de 10,6 mil toneladas para a União Europeia, queda de 44% frente a 2021. Para o Mercosul, a quantidade foi de 73,9 mil toneladas, redução de 16% na mesma comparação.

A diminuição do volume exportado se deve à baixa oferta nacional de nanica no período, sendo esta variedade a principal a ser exportada, o que dificultou até mesmo a comercialização no mercado interno, e está relacionada aos impactos climáticos e menores tratos culturais (devido ao alto custo).

Ao menos a receita das exportações para o Mercosul aumentou em 14% em 2022, já que a baixa oferta no bloco como um todo impulsionou as cotações médias.

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