Nutrição adequada do rebanho pode potencializar a rentabilidade da produção

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O avanço da pecuária brasileira está intrinsecamente ligado ao aumento da eficiência e da produtividade do setor nos últimos anos. Com um rebanho estimado em 197 milhões de animais, o Brasil tornou-se o segundo maior produtor e o maior exportador de carne bovina do mundo. 

De acordo com dados divulgados pela Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes (Abiec) no relatório “Beef Report 2024 – Perfil da Pecuária no Brasil”, nos últimos 30 anos, observou-se um aumento de 172% na produtividade do setor. Ao mesmo tempo, a área de pastagens utilizada diminuiu em 16%, alcançando cerca de 161 milhões de hectares em 2023. Portanto, o país conseguiu melhorar a produtividade ampliando a produção de carne por animal e por área. 

Para continuar atendendo à crescente demanda global por eficiência e qualidade nas carnes, sem comprometer a sustentabilidade e a saúde dos animais, o caminho a ser trilhado é de investimento em inovação. Novas técnicas de manejo, recuperação de pastagens, melhoramento genético, suplementação nutricional e práticas de bem-estar animal serão cada vez mais essenciais nesse cenário. 

Mariana da Silva Lisboa, gerente nacional de Nutrição da Supremax, destaca a importância da suplementação alimentar como ferramenta para maximizar o desempenho dos rebanhos e aumentar a rentabilidade das fazendas com qualidade. “Para garantir bons índices produtivos e reprodutivos dos bovinos, é fundamental estar atento ao equilíbrio nutricional do rebanho. Muitas vezes, a pastagem não é suficiente para atender às exigências nutricionais dos animais. O padrão de qualidade da carne exigido atualmente pelo mercado, aliado à alta produção, só é atingido com o investimento em saúde e bem-estar animal, junto às estratégias nutricionais. Essas práticas refletem diretamente na produtividade, qualidade do produto final e na rentabilidade da propriedade”, explica. 

Os principais indicadores de produtividade de um rebanho de gado de corte são o ganho de peso dos animais e a quantidade de arrobas produzidas. Ou seja, quanto o pecuarista gasta para produzir cada arroba de carne para venda. Essa avaliação é feita em cada fase da criação e leva em consideração a alimentação utilizada.  

“Nesse cenário, a suplementação do rebanho com aditivos nutricionais melhora a capacidade dos animais de aproveitar os nutrientes do capim, o que aumenta a conversão alimentar, elevando a eficiência da produção e, por consequência, reduz o custo de produção. Como resultado, o pecuarista pode obter maiores lucros com uma produção mais eficiente e de melhor qualidade. É um investimento que traz lucros significativos, podendo aumentar a rentabilidade da produção das fazendas”, reforça Mariana. 

O ciclo da produção de bovinos de corte pode durar entre cinco e seis anos, e é dividido em três fases, cada uma com um perfil produtivo e suas necessidades, sendo cada vez mais importante contar com um plano alimentar balanceado. Na fase de cria, as fêmeas (matrizes) estão no final da gestação e precisam parir com bom score corporal para garantir uma nova concepção e aleitamento satisfatório do bezerro ao pé. Esse é um período de altas exigências nutricionais para alimentação do animal.  

“Oferecer suplementação mineral proteica 0,1% permitirá que esta fêmea gere um bezerro ao ano e aumente as probabilidades desta cria expressar seu valor genético. Aliado a este cenário, oferecer um proteico energético ou ração em sistemas de creep-feeding para os bezerros garante que eles desmamem de 20kg a 30kg mais pesados do que quando são apenas amamentados”, comenta Mariana. 

Já na recria, os bezerros recém-desmamados vêm de um período em que a qualidade nutricional das pastagens era superior. Portanto, suplementá-los com a quantidade e qualidade adequadas permite que os animais continuem ganhando peso de forma satisfatória.  

De acordo com a especialista da Supremax, a recria é uma fase de grande importância econômica, já que o animal pode atingir até 80% do seu peso final de abate por apresentar melhor conversão alimentar. “Para atingir esse objetivo, é indicada uma suplementação proteica energética de 0,1% a 0,3% do peso vivo, o que pode agregar de seis a sete arrobas no período de 12 meses, aproximadamente”, complementa. 

Por fim, chega-se à fase de engorda (ou terminação), quando o boi magro entra em um processo de ganho de peso para posterior venda do boi gordo ao mercado. Nesse período, a eficiência alimentar do animal é reduzida, se comparada às fases de cria e recria. Isso porque o gado apresenta maior deposição de gordura em relação à formação de músculo.  

Nessa fase, quando a suplementação alimentar não é realizada de forma correta, ocorre o efeito sanfona – o animal perde peso durante a seca e só volta ter um balanço energético positivo no período das chuvas, resultando em prejuízo para o proprietário. Dependendo da dieta oferecida nessa etapa do ciclo, é possível aumentar o rendimento de carcaça em até 2%, o que contribui para diluir o custo da produção de cada arroba. 

Com um portfólio robusto e focado na qualidade e eficácia dos resultados, a Supremax, braço fabril da Axia Agro, maior distribuidora e revendedora de insumos agropecuários do Brasil, oferece ao mercado uma gama de produtos destinados às necessidades específicas de cada rebanho e cada fase do ciclo da produção.  

Entre as soluções apresentadas pela empresa estão os suplementos minerais, que suprem as deficiências de minerais comuns em bovinos criados em pastejo – sódio, fósforo, cobalto, cobre, iodo, zinco, manganês e aditivos melhoradores de desempenho e são fundamentais para o equilíbrio nutricional e sanidade dos animais; os suplementos proteicos, para corrigir a dieta dos animais em pasto, tanto no período da seca quanto no período das águas, melhorando a conversão alimentar e, consequentemente, o desempenho, podendo aumentar a produção em até duas arrobas a mais por ano; os proteicos energéticos, que otimizam o desempenho dos animais para que não ocorra o efeito sanfona; e as rações, essenciais para os bovinos de corte na fase de engorda ou para os bezerros em fase de lactação, pois proporcionam um ganho de peso acelerado. 

Os produtos Supremax estão disponíveis nas lojas da Casa da Lavoura, nos estados de Rondônia, Acre, Amazonas e Mato Grosso, e nas unidades da Agroline, com presença física em Goiás, Tocantins, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Pará, além de estarem também disponíveis para venda online

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