Molibdênio via sementes incrementa a produção de milho

Molibdênio via sementes - Crédito Shutterstock

Publicado em 29 de janeiro de 2015 às 07h00

Última atualização em 29 de janeiro de 2015 às 07h00

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Glaydson Alves

Engenheiro agrônomo e consultor da Valoriza Agronegócios

glaydson@valoriza.net

 

Molibdênio via sementes - Crédito Shutterstock
Molibdênio via sementes – Crédito Shutterstock

O molibdênio (Mo) é um dos nutrientes essenciais para todas as plantas. Alguns poucos gramas do elemento por hectare são capazes de corrigir deficiências que limitam a produção.

A cultura do milho extrai 0,4 gramas de molibdênio por tonelada de grãos produzida. Sua atuação refere-se à necessidade para síntese, ativação e funcionamento da redutase do nitrato na planta, tendo para a cultura do milho muito sucesso com uma aplicação foliar entre a emissão da quarta e sexta folhas, com uma dosagem de 25 a 40 gramas/ha.

Já em soja, a vantagem do uso do molibdênio está na melhoria da qualidade das sementes, quando aplicado no início de enchimento de grãos.Por exigir pouca quantidade deste micronutriente, a aplicação via tratamento de sementes é o método mais usado e preciso para correção de deficiências, pois métodos de tratamento de semente permitem que essa pequena quantidade seja distribuída uniformemente.

Favorecem, também, a simbiose de bactérias sintetizadoras de nitrogênio em processos simbióticos com as plantas.

O tratamento de sementes deve ser feito com equipamento de proteção, e sempre tende a estar sempre junto às aplicações de cobalto nas relações de 10/1 Mo/Co. O tratamento é feito por máquinas equipadas para essa função.

Tem-se, com a aplicação de molibdênio, o objetivo de fornecer à cultura o nutriente ligado à formação de enzimas, refletindo em melhora da ação de bactérias, e trabalhar a planta em períodos de stress, como altas temperaturas e frio.

 

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