Minas pesquisa óleo de abacate

Publicado em 10 de dezembro de 2015 às 07h00

Última atualização em 10 de dezembro de 2015 às 07h00

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Produção de óleo de abacatePesquisadores da Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (EPAMIG) estudam a extração de óleo fino de abacate pelo sistema de centrifugação, o mesmo utilizado no processamento do azeite de oliva, no Campo Experimental da Empresa em Maria da Fé, no Sul de Minas Gerais.

A agroindústria do óleo de abacate apresenta boas perspectivas no Brasil, em função dos frutos de algumas variedades cultivadas, como Wagner, Hass, Fuerte, Linda e Margarida apresentarem quantidades consideráveis de lipídios, em média 20% de óleo na polpa úmida.

De acordo com o pesquisador da EPAMIG, Adelson de Oliveira, que coordena estudos pioneiros do óleo de abacate, outro aspecto a ser considerado é a disponibilidade de matéria-prima durante praticamente o ano todo, pois as variedades mais ricas em óleo têm um período de safra entre os meses de julho e novembro, enquanto que variedades com menos quantidade de óleo na polpa, em média 9% na polpa úmida, têm um período de safra entre os meses de janeiro e junho.

No período da safra, geralmente o preço do fruto no mercado interno atinge valores muito baixos em decorrência do volume produzido, o que sugere o uso do excedente na agroindústria.

Segundo Adelson de Oliveira, para a elaboração de óleo de abacate de alta qualidade é preciso observar fatores agronômicos que influenciam o resultado final, como a variedade, o manejo da cultura, a colheita, dentre outros.

Estudos mostram que as variedades Hass e Fuerte são as que apresentam maior rendimento, podendo ser extraído até 26% de óleo. “O óleo obtido da variedade Breda também é interessante, especialmente por apresentar um sabor ligeiramente picante”, informa. Ele explica ainda que é importante, por exemplo, que o fruto apresente maturação concluída, fase em que concentra maior conteúdo de óleo, mas não pode estar muito maduro.

Além da possibilidade de introduzir o óleo de abacate puro, extra virgem, para uso comestível como substituto ao azeite de oliva, poderia ser utilizado também para obtenção do composto, óleo de abacate e azeite de oliva, em substituição às misturas realizadas com outros óleos vegetais, principalmente óleo de soja.

Essa matéria você encontra na edição de novembro 2015  da revista Campo & Negócios Hortifrúti. Adquira já a sua.

 

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