Míldio em alface mesmo em épocas de verão

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Publicado em 4 de agosto de 2022 às 09h00

Última atualização em 4 de agosto de 2022 às 09h00

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Divulgação

Autor: Gustavo Hacimoto
Especialista de Desenvolvimento de Produto da Enza Zaden Brasil

Uma das principais doenças de alface no período de inverno, o míldio (Bremia lactucae) tem ganhado importância não apenas nessa janela específica, mas também em períodos em que as condições ambientais tornam-se favoráveis à ocorrência da doença.

Isso vem ocorrendo principalmente nas regiões Sul e Sudeste, onde se concentram a maior parte da produção de folhosas do Brasil. Nessas regiões, mesmo nos meses considerados de verão (entre dezembro a março), podemos ter relatos de lavouras com incidência de míldio. Isso porque quando há amplitude térmica em que as noites apresentam temperaturas baixas (na faixa entre 12ºC e 20ºC), como é o caso de regiões serranas como Teresópolis/RJ e Mogi das Cruzes/SP, e na presença de umidade o patógeno é favorecido, podendo causar danos e perdas de mais de 80%.

Os sintomas dessa doença em folhosas são vistas nas folhas mais velhas inicialmente e através de manchas verde-amareladas, delimitadas pela nervura e que podem evoluir ocupando um grande espaço na área foliar. Na parte debaixo das folhas pode apresentar um crescimento aveludado branco.

É importante que o manejo dessa doença seja feito de maneira preventiva, pois após o seu estabelecimento e em condições favoráveis de desenvolvimento ela se torna de difícil controle, podendo causar muitas perdas na lavoura. Dentre as medidas disponíveis podemos citar:

Gustavo Hacimoto foi o autor do texto/Divulgação
  • Uso de sementes oriundas de empresas idôneas;
  • Utilização de variedades que possuam um bom nível de tolerância às principais raças de ocorrência em nosso país. Vale ressaltar nesse sentido, que as populações da doença são dinâmicas e por isso o surgimento de novas raças é algo que pode acontecer. Então, mesmo que uma variedade possua um nível de resistência à raças europeias ou norte americanas por exemplo, podemos encontrar outras raças além destas no Brasil. É por isso que devemos ter em mente o conceito de manejo, não apenas utilizar uma única ferramenta para o controle da doença;
  • Tratamento preventivo desde a fase de mudas, com fungicidas protetores;
  • Evitar plantios muito adensados que prejudiquem a aeração das plantas ou então áreas sujeitas ao acúmulo de água, como é o caso de baixadas;
  • Realizar a rotação de culturas sempre que possível, com o objetivo de abaixar a fonte de inóculo do patógeno;
  • Manter a nutrição equilibradas das plantas, evitando excesso, deficiência ou até mesmo desequilíbrio entre nutrientes. Como exemplo podemos citar que níveis adequados de fósforo, potássio e silício podem reduzir a chance de ocorrência da doença. Por outro lado, o excesso de adubação nitrogenada pode favorecer;
  • Utilização de produtos biológicos, que podem dificultar o estabelecimento do patógeno;
  • Atenção à quantidade e horário de irrigação, evitando deixar as plantas úmidas no período noturno;
  • Uso de produtos químicos que tenham registro para a doença, respeitando também o período de carência para a colheita de um alimento seguro para o consumidor;

A Enza Zaden Brasil possui um portfólio de sementes de folhosas que garantem mais benefícios e rendimento ao produtor, acesse aqui. Para mais conteúdos como este, acesse o blog da Enza Zaden.

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