Manejo do melão no Rio Grande do Norte

A Brandt, uma das maiores fornecedoras de fertilizantes especiais do mundo, investe em pesquisas e desenvolvimento de melão. Alguns produtos da empresa já foram testados em universidades do Rio Grande do Norte e os primeiros resultados são animadores.
Melão- Credito: Embrapa

Publicado em 17 de dezembro de 2020 às 10h00

Última atualização em 17 de dezembro de 2020 às 10h00

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Melão- Credito: Embrapa

A Brandt, uma das maiores fornecedoras de fertilizantes especiais do mundo, investe em pesquisas e desenvolvimento de melão. Alguns produtos da empresa já foram testados em universidades do Rio Grande do Norte e os primeiros resultados são animadores. “Nossos tratamentos aumentaram a produtividade e a qualidade dos melões nos trabalhos realizados. Itens já tradicionais em nossa linha também podem contribuir imediatamente para a melhoria dos resultados da cultura dessa importante fruta”, destaca Antonio Coutinho, diretor de Inovação da Brandt do Brasil.

A produção brasileira de melão mantém-se estável nos últimos 10 anos, sem crescimento expressivo. A área cultivada é aproximadamente de 24 mil hectares, com produção estimada em 582 mil toneladas anuais. “Em 2020, esperava-se incremento importante de exportações para a China. A expectativa era vender 25% a mais do que as atuais 250 mil toneladas. Mas possivelmente esta previsão tenha um resultado diferente, por conta de algumas limitações impostas pela situação em que estamos passando com a COVID-19”, informa Coutinho.

De acordo com o diretor da Brandt, problemas de logística dentro da China também impactaram negativamente as exportações. “Mesmo diante das dificuldades, os produtores trabalham para colocam a fruta no mercado interno, especialmente nas regiões de maior consumo, como o Sudeste”.

O Nordeste produz 90% do melão brasileiro. O Rio Grande do Norte lidera, com 338.615 t, seguido pelo Ceará, com 85.219 t. A fruta enfrenta adversidades frequentes. Nas propriedades, as doenças e pragas representam as maiores dificuldades. A doença cancro-das-hastes e a praga mosca branca são as principais inimigas. Externamente, problemas de logística e baixo consumo do continente europeu, pressionam a cultura do melão.

“Para o controle destas pragas e doenças, os produtores contam com defensivos agrícolas, cujos preços também estão afetados pela alta do dólar”, diz Antonio Coutinho.

Ciclo

O meloeiro é uma planta de ciclo curto (65-75 dias) e a cultura é de rápido retorno de capital. O consumo per capita no Brasil é de 56 kg/ano, enquanto nos países de Primeiro Mundo aproxima-se de 120 kg/ano, segundo a Confederação Nacional da Agricultura (CNA). “Provavelmente, o baixo consumo no país está relacionado à renda, mas também se trata de uma questão de hábito, pois algumas frutas importadas e caras encontram o seu espaço no mercado nacional”, assinala o diretor da Brandt.

Um dos maiores desafios dos fruticultores é a redução dos custos de produção, que variam de R$ 19 mil a R$ 21 mil por hectare. Para Coutinho, a solução para amortecer os elevados custos é o aumento de produtividade e da qualidade de frutas, aumentando o índice de frutos aprovados para exportação. “Não basta produzir em quantidade. Também é preciso reduzir o percentual de frutos descartados para o mercado internacional, que paga mais”.

A Brandt oferece a linha de produtos com a tecnologia Manni-plex, que conta com substâncias transportadoras de nutrientes, para contribuir para o melhor desenvolvimento das plantas e consequente aumento da produtividade e qualidade dos melões. A empresa também acumula conhecimento de outros países, os quais podem ser adaptados à realidade brasileira, ajudando os fruticultores a produzir amis e melhor.

“Nosso planejamento inclui a contratação de agrônomos para atuar nos polos produtores de melão no Rio Grande do Norte e Ceará, bem como a ampliação da rede de distribuidores dos nossos produtos. A Brandt é parceria da fruticultura nacional e quer contribuir para a melhoria dos resultados da cultura do melão no país”, informa Antonio Coutinho.

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