Lote de café especial é exportado para o Japão com rastreabilidade blockchain

Hub Cocriagro fez a conexão entre o Café Minamihara e a startup Arabyka.

Publicado em 25 de maio de 2022 às 14h01

Última atualização em 25 de maio de 2022 às 14h01

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Divulgação

A startup Arabyka, especializada em rastreabilidade via blockchain, é a responsável por implementar essa tecnologia em um lote de café superespecial orgânico Minamihara, que está sendo exportado para o Japão. A intermediação entre o produtor e a startup faz parte do trabalho do Cocriagro de promoção da inovação aberta. 

De acordo com o cafeicultor Andeson Minamihara, trata-se de um lote de café super especial, que pode chegar a 90 pontos na classificação. “Esse primeiro lote, de 9 sacas, está utilizando 100% de tecnologia blockchain da Arabyka que vai apresentar informações como época e tipo de colheita, secagem, lote, variedade, tempo de descanso, dia e padrão de exportação. Os outros membros da cadeia, como torrefadores e cafeterias também podem inserir suas informações durante o processo de venda, até chegar ao consumidor final”, explica.  A produção do café Minamihara conta com manejo orgânico próprio e ocorre em 100 hectares sombreados por abacateiros, em Franca (SP). 

Para George Hiraiwa, CEO da Arabyka, com o avanço da digitalização, está havendo um empoderamento do consumidor que passa a ser o protagonista da cadeia. “Acredito que será uma grande oportunidade para o Brasil mostrar ao mundo que produzimos alimentos seguros e sustentáveis.”

A blockchain permite a imutabilidade, a descentralização e a transparência das informações, características fundamentais para a garantia de segurança alimentar. Também é essencial para estabelecer protocolos de compliance da produção agropecuária, nas áreas ambiental e trabalhista, cada vez mais necessários para acessar mercados internacionais.

Segundo a head de inovação do Cocriagro, Tatiana Fiuza, a conexão entre startups e produtores é um passo importante para que o agro brasileiro se fortaleça cada vez mais, principalmente, nos mercados internacionais. Toda a operação, até chegar às mãos da japonesa UCC (Ueshima Coffee Corporation), conta ainda com orientação e parceria da trading Cafebras.

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