Linha de crédito para recuperação de cafezais aumenta

Novas medidas de apoio aos cafeicultores foram aprovadas pelo Conselho Monetário Nacional
Café - Crédito: shutterstock
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Publicado em 30 de novembro de 2020 às 09h23

Última atualização em 30 de novembro de 2020 às 09h23

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Novas medidas de apoio aos cafeicultores foram aprovadas pelo Conselho Monetário Nacional
Foi ampliada dos atuais R$ 10 milhões para R$ 160 milhões a linha de crédito para financiar a recuperação dos cafezais com recursos do Fundo de Defesa da Economia Cafeeira (Funcafé). A medida foi aprovada nesta quinta-feira (26) em reunião virtual do Conselho Monetário Nacional (CMN).Segundo o Ministério da Economia, a medida foi justificada pelos efeitos negativos de eventos climáticos adversos, basicamente falta de chuva e altas temperaturas, que atingiram os cafezais entre os meses de março e outubro de 2020 nas principais regiões produtoras do país, o que comprometeu a produtividade da safra a ser colhida em 2021, com possibilidade de afetar também a safra 2022.

A suplementação foi realizada mediante remanejamento de parte dos recursos destinados a linhas de operações de comercialização, financiamento para aquisição de café e capital de giro.”Como essa linha de crédito tem por finalidade financiar a recuperação de lavouras de café danificadas por chuvas de granizo, geadas, vendavais ou outros fenômenos climáticos, a ampliação desse recurso é bastante oportuna em virtude das intempéries climáticas ocorridas nos cafezais brasileiros, sobretudo déficit hídrico”, destaca o diretor do Departamento de Comercialização e Abastecimento do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Silvio Farnese.Para dar andamento à disponibilidade do crédito para os produtores o mais rapidamente possível, o Ministério da Agricultura receberá, até 4 de dezembro deste ano, demandas das instituições financeiras interessadas em operacionalizar os recursos, por meio do endereço eletrônico funcafe@agricultura.gov.br”

É uma forma de atender a atual situação das lavouras que sofreram adversidades por causa da redução das chuvas e altas temperaturas entre os meses de março e outubro deste ano, nas regiões produtoras de café, como Minas Gerais, Espírito Santo e São Paulo, além do Paraná”, explica Farnese. O diretor alerta que os efeitos climáticos podem comprometer a produtividade da safra 2021, e até mesmo impactar na de 2022.Com a suplementação de recursos, será possível atender até 50 mil hectares de café atingidos pela seca, mitigando parte das dificuldades financeiras dos produtores.As propostas acatadas pelo CMN foram aprovadas pelo Comitê Técnico do Conselho Deliberativo da Política do Café, em reunião no dia 27 de outubro.

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