ISOBUS: como a tecnologia que movimentou a Europa está impactando o agronegócio brasileiro

Publicado em 18 de dezembro de 2020 às 16h42

Última atualização em 18 de dezembro de 2020 às 16h42

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Uma linguagem única, que converse com todas as diferentes marcas do maquinário agrícola. Esse é o objetivo do protocolo universal que padronizou a comunicação no campo. O que começou há uma década com uma movimentação na região central da Europa evoluiu e transformou a forma como tratores, implementos e dispositivos interagem. No Brasil, o movimento está se popularizando cada vez mais em maquinários agrícolas. É isso que apontam os especialistas da divisão de Agricultura da Hexagon, referência nos mercados sucroenergético, florestal e de grãos. 

“A falta de compatibilidade entre as diferentes marcas era um grande problema para o setor. Por exemplo: se um único trator tivesse três soluções de marcas diferentes, seria necessário fazer adequações distintas, o que deixa mais complexo o processo. Com o ISOBUS, há a compatibilidade total de transferência de dados entre os sistemas e softwares, melhorando a otimização e a automação dos equipamentos”, comenta Márcio Blau, Gerente de Vendas América Latina da  divisão de Agricultura da Hexagon.

Otimização de processos é o desafio constante para o agronegócio. O setor foi o único da economia brasileira que teve resultado positivo no PIB do primeiro trimestre. O valor gerado pelo campo foi de R$ 120 bilhões e, até o fim do ano, com safras recordes, as lavouras devem render R$ 697 bilhões. Para Fabio Neumann, Executivo de Contas Estratégicas da divisão de agricultura da Hexagon, o assunto começou a ganhar mais relevância no Brasil recentemente. “Acompanhamos esse movimento com as empresas que atendemos fora do país e que estão com esse processo avançado — como Austrália, África do Sul e Europa — e estamos notando esse crescimento no mercado interno brasileiro. Acredito que 20% dos equipamentos já tenham essa tecnologia acoplada aqui no país”, afirma.  

Com o dólar em alta, a preferência das empresas, agricultores e fabricantes está na indústria nacional. “Percebemos que, mesmo com o recorde de safra, o agronegócio está focando mais em otimizar e melhorar o seu equipamento atual do que comprar um novo. Apesar da padronização da comunicação nos maquinários agrícolas ser a tendência do setor, ainda é muito custoso contar com tratores de última geração que já venham com esse sistema no Brasil. Por isso, o nosso papel é cada vez mais trazer soluções embarcadas que permitam que todos se adaptem ao mercado”, explica Márcio Blau. 

Um exemplo dessas soluções embarcadas é o HxGN AgrOn ISOBUS Display, ferramenta da agricultura de precisão que garante a realização das atividades com eficiência, qualidade e de maneira mais visual ao operador, com uma única tela para acompanhar.  O sistema conta com duas funcionalidades: Terminal Universal (UT), que permite que máquinas operem um implemento com qualquer terminal e trabalha com diferentes acessórios; e o Controlador de Tarefas (TC), queregistra e fornece informações das operações. O HxGN AgrOn ISOBUS Display ainda é compatível com outros produtos da solução de Automação de Máquinas da plataforma HxGN AgrOn.

*A divisão de Agricultura da Hexagon desenvolve e fornece soluções de tecnologia da informação que desencadeiam todo o potencial da produção agrícola, gerando grandes ganhos de eficiência, produtividade e sustentabilidade. As soluções convertem dados em informações inteligentes e acionáveis que permitem planejamento otimizado, execução eficiente no campo, controle preciso de máquinas e fluxos de trabalho automatizados para otimizar as operações. A Hexagon, líder global em sensores, software e soluções autônomas, tem aproximadamente 20 mil funcionários em 50 países e vendas líquidas de aproximadamente 3,9 bilhões de euros.

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