A HM.CLAUSE apresentará novas variedades de melão e melancia com foco no mercado de exportação durante a 5ª edição do Experience Day, que acontece de 23 a 26 de setembro de 2025, em sua Estação de Pesquisa e Desenvolvimento em Mossoró (RN). Entre os destaques estão melancias dos grupos Crimson (Mambo, Excelsior e Exceed) e Tiger (Sarabi e Mufasa), além de melões dos tipos Gália (Sertanejo), entre outros. Todas foram desenvolvidas com foco em resistência, sanidade de campo e qualidade pós-colheita, atributos essenciais para atender às demandas dos importadores internacionais.
“Para operar no mercado de exportação, não basta produzir com alta produtividade. As variedades que estamos apresentando no Experience Day são resultado de melhoramento genético focado em firmeza do fruto, resistência a doenças e integridade durante o transporte. Isso significa que o produtor pode reduzir perdas pós-colheita e garantir frutos que atendam aos padrões exigidos por mercados como União Europeia e Oriente Médio”, explica Ciro Brito, Consultor Técnico de vendas da HM.CLAUSE Brasil.
Exportações em crescimento
De acordo com dados do COMEX STAT, o Brasil exportou em 2024 um total de 1.076.437.027 kg de frutas, o que representou R$ 1.287.059.846 em receitas. Nesse cenário, o melão e a melancia ocupam posição de destaque. Somente na safra 2023/24, o Brasil exportou cerca de 213 mil toneladas de melão entre agosto e março, com crescimento de 6% no volume e de 13% na receita em comparação à safra anterior. Já no caso da melancia, o país embarcou mais de 24 mil toneladas entre agosto e setembro de 2024, a segunda maior cifra desde 1997, com receita superior a US$ 12 milhões. Para a safra 2024/2025, as exportações de melão e melancia no Rio Grande do Norte devem crescer cerca de 8% em relação ao ciclo anterior.
Protagonismo potiguar
A importância estratégica do Rio Grande do Norte fica evidente nos números do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em 2024, o estado produziu 505.212 toneladas de melão, com valor estimado em R$ 858 milhões, área colhida de 18.930 hectares e rendimento médio de 26.688 kg/ha, consolidando Mossoró como maior polo produtor do país. Já a produção de melancia alcançou 147.901 toneladas, movimentando R$ 124 milhões, com área de 10.158 hectares, produtividade de 14.560 kg/ha e rendimento de R$ 12.161,65/ha, novamente com destaque para Mossoró como região líder. Esses números reforçam o protagonismo do semiárido potiguar na fruticultura voltada à exportação.
Somente em agosto de 2025, o Rio Grande do Norte movimentou US$ 531 milhões em comércio exterior, sendo que melancias frescas (US$ 4,5 milhões) e melões frescos (US$ 3,3 milhões) figuraram entre os principais produtos exportados. Os principais destinos foram Reino Unido, Canadá, Países Baixos, Tailândia e Estados Unidos, que concentraram quase 68% das vendas externas potiguares.
Novas variedades e exigências do mercado externo
O evento também consolida a estratégia da HM.CLAUSE de aproximar inovação genética da realidade do produtor. “Nossa estratégia é integrar genética superior com práticas sustentáveis de cultivo e logística robusta. Os frutos de melão e melancia que mostramos no evento são testados em condições de campo e pós-colheita para assegurar durabilidade, boa aparência e sabor. O diferencial está em antecipar exigências que importadores vão fazer, como uniformidade do lote de embarque, qualidade visual e interna da polpa, e estabilidade da fruta em longos períodos de transporte”, acrescenta Gilney Moura, Gerente de Vendas da HM.CLAUSE Brasil.
Ao lado de produtores e distribuidores, a HM.CLAUSE tem reforçado seu papel como referência em sementes de hortaliças para exportação, especialmente no semiárido nordestino, onde o Brasil concentra a maior parte da produção de melão e melancia destinada ao mercado internacional. A parceria com a Hazera, empresa do mesmo grupo, amplia o portfólio e fortalece o posicionamento da companhia como fornecedora de cultivares adaptadas às condições locais, alinhadas à promessa de marca Cultivating Collaboration.