Gotejo enterrado – Nova técnica traz mais segurança aos tomaticultores

Gotejo enterrado - Crédito Iron de Lima

Publicado em 20 de junho de 2014 às 13h04

Última atualização em 20 de junho de 2014 às 13h04

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Mais produtividade e qualidade das plantas estão entre as vantagens do gotejo enterrado

 

Gotejo enterrado - Crédito Iron de Lima
Gotejo enterrado – Crédito Iron de Lima

Produtor Iron de Lima
Produtor Iron de Lima

Existem inúmeras influências externas na agricultura, como mercado, volatilização de preços e variação climática, as quais têm forçado o setor a pesquisar e se adaptar às tecnologias mais avançadas.

Há uma tendência e necessidade de se programar estratégias de gerenciamento mais eficientes e, ao mesmo tempo, continuar lutando para sobreviver em um ambiente altamente competitivo no mercado.

O uso de sistemas de irrigação subterrânea por gotejamento traz mais oportunidades para que se irrigue de forma mais eficiente e, ainda, se automatize todo o sistema. Com isso, o fato de todo o sistema de campo estar enterrado abre novas possibilidades para a total mecanização do processo produtivo.

Entre um e outro

Existem muitas diferenças entre os projetos de irrigação por gotejamento de superfície e enterrada, sendo que o sistema subterrâneo permite o uso de sistema de saneamento de água para fins de irrigação.

Iron de Lima Rodrigues é produtor de tomate industrial na Fazenda Alegre, localizada no município de Itaberaí (GO). No total, ele cultiva 600 hectares, sendo 73 deles por sistema de gotejo enterrado e o restante, por pivô central.

O produtor conta que resolveu investir no gotejo enterrado pelo fato de o tomate não tolerar água nas folhas, o que atrai doenças. “O melhor é jogar água na raiz. E o sistema de gotejo enterrado me permite isso e a aplicação dos defensivos, tanto fungicidas quanto inseticidas“, relata.

Iron salienta ainda como vantagem do gotejo enterrado o fato de ter um produto de melhor qualidade, possibilitando adubar a planta com mais frequência, por meio da fertirrigação. O reflexo são frutos com menos contaminação por agroquímicos, que são todos aplicados diretamente na raiz, sem ter nenhum contato com os frutos, diretamente. “Em função de tudo isso, melhorei o manejo e, consequentemente, a produtividade, que aumentou de 20 a 30%“, garante.

Produção

No plantio passado, Iron produziu 136 toneladas de tomate por hectare na área de gotejo enterrado, enquanto nos pivôs, geralmente, a média é de 85 a 90 toneladas. “O custo de implantação do projeto é quase o dobro do investimento para a implantação do pivô central. Entretanto, aproveitei alguns equipamentos do pivô, como adutora e casa de bomba, e por isso meu custo ficou menor“, informa o produtor.

Segundo ele, no pivô o investimento necessário é de R$ 7 mil por hectare, enquanto no gotejo fica em R$ 12 mil a R$ 13 mil/ha. “Com a diferença de produtividade, em dois anos o investimento se paga“, pontua.

“O investimento valeu a pena, pois aproveito a área que antes não dava para ser irrigada com o pivô. São muitas as vantagens do gotejo, inclusive o aproveitamento das áreas que são produtivas, mas que o pivô central não atinge por ser circular e exigir solo plano“, justifica.

Essa matéria completa você encontra na edição de Junho da revista Campo & Negócios Hortifrúti. Faça sua assinatura agora.Capa HF Junho

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