Fundação Procafé realiza 41º Congresso Brasileiro de Pesquisas Cafeeiras

CONGRESSO DE PESQUISAS CAFEEIRASO Congresso será realizado no período de 27 a 30 de outubro,em Poços de Caldas (MG), e deverá contar com a participação de 600 pessoas e apresentação de 100 trabalhos de pesquisas - Crédito Shutterstock

Publicado em 17 de outubro de 2015 às 07h00

Última atualização em 17 de outubro de 2015 às 07h00

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Com o tema principal “Com mais tecnologia, o melhor café se aprecia”, o Congresso será realizado no Centro de Convenções do Hotel Fazenda de Poços de Caldas (MG), de 27 a 30 de outubro

 

CONGRESSO DE PESQUISAS CAFEEIRAS O Congresso será realizado no período de 27 a 30 de outubro,em Poços de Caldas (MG), e deverá contar com a participação de 600 pessoas e apresentação de 100 trabalhos de pesquisas -  Crédito Shutterstock
CONGRESSO DE PESQUISAS CAFEEIRAS
O Congresso será realizado no período de 27 a 30 de outubro,em
Poços de Caldas (MG), e deverá contar com a participação de 600 pessoas e apresentação de 100 trabalhos de pesquisas –
Crédito Shutterstock

A Fundação de Apoio à Tecnologia Cafeeira ” Fundação Procafé promove mais uma edição de um dos tradicionais congressos sobre pesquisa cafeeira no País: o 41º Congresso Brasileiro de Pesquisas Cafeeiras, a ser realizado em Poços de Caldas (MG), no Centro de Convenções do Hotel Fazenda Poços de Caldas, de 27 a 30 de outubro.

O tema central de 2015 é “Com mais tecnologia, o melhor café se aprecia“. A Fundação Procafé é uma das instituições participantes do Consórcio Pesquisa Café, coordenado pela Embrapa Café.

Crédito Luize Hess
Crédito Luize Hess

Missão

O principal objetivo do Congresso Brasileiro de Pesquisas Cafeeiras é incentivar a ampla discussão da comunidade científica com representantes dos setores do agronegócio café sobre resultados da pesquisa cafeeira e promover a transferência de tecnologias, troca de conhecimentos e treinamentos para aumento da competitividade, melhoria da qualidade do produto e sustentabilidade do setor.

O público esperado, de aproximadamente 600 participantes, é constituído de pesquisadores, técnicos, professores, estudantes universitários, extensionistas, lideranças de associações e cooperativas, cafeicultores e demais segmentos interessados no desenvolvimento do agronegócio café.

Em 2014 o evento reuniu mais de 500 pessoas - Crédito Luize Hess
Em 2014 o evento reuniu mais de 500 pessoas – Crédito Luize Hess

Programação

O programa do evento prevê a apresentação oral de 100 trabalhos de pesquisa sobre os diversos setores de estudo da cultura cafeeira. A remessa de trabalhos aconteceu até 20 de setembro.

Haverá, também, a realização de três seminários sobre os 45 anos de convivência com a ferrugem do cafeeiro, a situação atual do controle da broca e o uso de imagens de drones na cafeicultura. Os participantes poderão, ainda, visitar estandes de empresas e conferir a mostra de quadros “Café com Arte“, da artista plástica Valéria Vidigal.

 Neste ano o tema será “Com mais tecnologia, o melhor café se aprecia“ - Crédito Luize Hess
Neste ano o tema será “Com mais tecnologia, o melhor café se aprecia“ – Crédito Luize Hess

Fundação Procafé

Localizada em Varginha, na região sul do Estado de Minas Gerais, a Procafé realiza estudos e pesquisas cafeeiras nas áreas de produção, preparo e qualidade do café, biotecnologia, gerenciamento agrícola, diagnósticos e divulga alertas fitossanitários e estudos socioeconômicos, entre outros.

Nesse contexto, promove e apoia treinamentos de técnicos e cafeicultores, realiza periodicamente cursos e eventos técnico-científicos e de transferência de tecnologias, a exemplo deste Congresso de Pesquisas Cafeeiras. Seu corpo técnico tem experiência de cerca de 40 anos em atividades de pesquisa e transferência de tecnologia.

A transferência de tecnologia sempre esteve na linha de frente da atuação da Procafé, de acordo com o seu presidente, José Edgard Pinto Paiva. Para ele, “a Fundação assumiu o desafio de capacitar o produtor para adotar soluções tecnológicas, reduzir custos e obter mais lucratividade. Percebemos que a satisfação de quem desenvolve uma tecnologia é que ela não faça apenas parte do seu curriculum acadêmico, mas sim que ela seja utilizada. Assim, o congresso é uma das oportunidades de reunir pesquisadores, técnicos e cafeicultores para a troca de conhecimentos e experiências, e promover o diálogo entre pesquisa-extensão-produção continuamente em prol da cafeicultura brasileira”, conclui José Edgard.

José Braz Matiello, um dos organizadores do evento - Crédito Luize Hess
José Braz Matiello, um dos organizadores do evento – Crédito Luize Hess

Direto na fonte

Para falar sobre esta edição do evento e das principais contribuições de sua realização ao longo dos anos, o presidente da Procafé, José Edgar, engenheiro agrônomo e técnico aposentado do antigo Instituto Brasileiro do Café ” IBC, autarquia do Governo Federal extinta em 1990, foi escolhido.

Ele explica que o Congresso Brasileiro de Pesquisas Cafeeiras surgiu, em 1970, com a constatação da ferrugem do cafeeiro no Brasil e a necessidade de juntar trabalhos e recomendações, ou seja, unir esforços tecnológicos, para subsidiar o controle da temida doença.

Depois, com a observação de que o problema da ferrugem envolvia um conjunto de práticas de manejo dos cafezais, englobando sua renovação, houve a abertura para atender e discutir todos os setores de estudo da cultura cafeeira. Nesse período até hoje, que completa 41 edições, reúne, em média, 500 participantes por ano e gera a publicação de cerca de 250 trabalhos anuais, trazendo muitas novas tecnologias para aplicação na cafeicultura brasileira.

Quem estará lá

Para prestigiar o evento estarão presentes, em sua maioria, técnicos que trabalham na cafeicultura, pesquisadores, extensionistas, consultores, professores de agronomia, estudantes de graduação e pós-graduação, técnicos de empresas de insumos e maquinários e produtores líderes. “Eles podem se beneficiar diretamente do congresso, pelo conhecimento e, indiretamente, multiplicando esses conhecimentos, fazendo-os chegar até um maior número de cafeicultores“, considera José Edgar.

 Crédito Shutterstock
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