Femagri cresce e avança na cafeicultura

Publicado em 14 de abril de 2015 às 11h47

Última atualização em 14 de abril de 2015 às 11h47

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Femagri 2015 - Crédito Luize Hess
Femagri 2015 – Crédito Luize Hess

A Femagri vem crescendo ano a ano, aumentando a sua área de atuação e sua estrutura, o que tem atraído mais visitantes e o fechamento de negócios

De 18 a 20 de março a Femagri, evento realizado pela Cooxupé, uma das maiores cooperativas de café do mundo, em Guaxupé (MG), deu sua contribuição para colocar em destaque a agricultura brasileira. Nesse ano, 25 mil pessoas passaram pelo local, rendendo um faturamento de R$ 60 milhões.

“A expectativa foi ultrapassada em valores e números de visitantes, que foram ao encontro do público-alvo que esperávamos.Em momento de crise, é preciso trabalhar para vencer os desafios.Se o produtor está em dificuldade, é preciso buscar alternativas, como melhores equipamentos, para aumentar a produtividade e reduzir custos. Essas são solução propostas aqui na feira“, expõe Carlos Paulino, presidente da Cooxupé.

Oportunidade

AFemagriofereceu ao produtor a oportunidade de fazer o melhor negócio, com condições especiais. “Cerca de 90% dos nossos cooperados são médios e pequenos produtores, os quais têm muitas dificuldades para aquisições.Muitas vezes eles são enganados, mas oferecemos a eles a confiança de bons produtos e a melhor oportunidade de negociação“, garante Carlos Paulino.

Ele informa, ainda, que a cooperativa banca o financiamento com recurso próprio, oferecendo três anos de prazo em troca da produção de café respectiva ao pagamento. Por exemplo, uma máquina costal de colher café custa 2,5 sacas de café, o que, em três anos, corresponderá a 0,7 sacas de café por ano, sendo que a máquina realiza o trabalho de três pessoas.

“A cooperativa tem um sistema de fixação de preço. Por exemplo, 1/3 da capacidade produtiva do produtor durante o ano agrícola pode ter o preço de colheita fixado, ou seja, é uma garantia de quanto vão receber pelo café no ato da colheita. Além disso, quando o produtor entrega o café na cooperativa, ele sabe que está sendo guardado de uma maneira segura, e poderá comercializarno dia que quiser, na quantidade desejada, seja dois, dez ou 50 sacos, com uma liquidez diária“, diz o presidente da cooperativa.

Além dessa modalidade, a Cooxupé acompanha a variação do mercado, tendo como base a Bolsa de Nova York, que estabelece o preço para a cooperativa.

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