O crescimento do mercado de açaí tem se tornado um importante motor de geração de empregos no Brasil, beneficiando desde comunidades ribeirinhas até empreendedores urbanos. Segundo o IBGE, a produção do fruto amazônico cresceu mais de 70% nos últimos cinco anos, movimentando R$ 8 bilhões em 2023 e impulsionando negócios em diversas regiões do país.
A cadeia produtiva do açaí envolve uma ampla rede de trabalhadores, desde a colheita nas regiões amazônicas até a comercialização nos centros urbanos. Pequenos produtores, cooperativas e empresas do setor ampliam suas operações para atender à demanda crescente, gerando empregos diretos e indiretos. Com o aumento do consumo, novas marcas têm surgido e contribuído para a expansão do setor.
A AmaFruta, marca do Grupo The Best voltada para vendas no varejo e no food service, foi lançada em fevereiro de 2024 e registrou um faturamento de R$2,6 milhões no primeiro ano de operação. Para 2025, a empresa projeta um crescimento expressivo, com a meta de, atender 2.300 clientes em mais de 400 cidades e atingir um faturamento de R$10 milhões.
“Iniciamos nossa operação em fevereiro de 2024 e utilizamos esses meses para firmar parcerias estratégicas e apresentar nosso produto ao varejo. Atualmente, atendemos mais de 700 clientes e acreditamos que nosso crescimento será alcançado graças à estrutura sólida da marca”, afirma Rafael Gonzalez, head da AmaFruta.
Além da expansão no varejo e no food service, o crescimento da empresa demandará a ampliação da estrutura e a criação de novos postos de trabalho ao longo da cadeia de distribuição. “Nossa meta para este ano inclui a comercialização de 150 mil caixas de açaí e a consolidação da AmaFruta no mercado brasileiro”, destaca Gonzalez.
O aumento da procura pelo açaí tem impulsionado pequenos negócios. Franquias, quiosques e vendedores independentes encontraram no produto uma oportunidade de renda, aproveitando a alta demanda por alimentação saudável. Segundo a Associação Brasileira de Franchising (ABF), o segmento de alimentação saudável cresceu cerca de 12% em faturamento no último ano, fortalecendo o empreendedorismo.
O avanço do setor reforça seu impacto na economia e no mercado de trabalho, abrindo novas possibilidades para quem deseja empreender. “A popularização do açaí gera oportunidades extraordinárias para pequenos comerciantes, permitindo que muitas pessoas tenham seu próprio negócio e movimentem a economia local”, conclui Gonzalez.
