EPAMIG promove treinamento de profissionais para processos de exploração de seringueira

Capacitação, que acontece na próxima semana em Leopoldina (MG), oferece vagas limitadas

Publicado em 9 de julho de 2024 às 08h45

Última atualização em 15 de maio de 2025 às 16h53

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Divulgação EPAMIG

A Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (EPAMIG) realiza entre os dias 11 e 13 de julho, no Campo Experimental de Leopoldina, o curso “Técnicas de sangria no cultivo da seringueira”. O treinamento, que oferece 20 vagas, é voltado para a capacitação de seringueiros.

“O processo de exploração de seringueira, chamado de sangria, é bastante delicado e demanda uma mão-de-obra especializada, com uma habilidade que nem todos têm. Ao treinarmos 20 pessoas, não significa que teremos 20 profissionais hábeis para a função. Por isso mesmo, temos a ideia de promover novas capacitações”, informa o pesquisador da EPAMIG, Antônio de Pádua.

O pesquisador explica que essa mão de obra é bastante escassa na região. “Como é uma função muito específica, temos muitos casos de produtores que contratam pessoal de fora. Em Leopoldina mesmo, perto da EPAMIG, há uma fazenda com 10 sangradores, dos quais nove são de outra região. E isso é um risco muito grande já que esse funcionário pode não se adaptar e querer ir embora a qualquer momento. A capacitação é uma oportunidade para o trabalhador local, para gerar vagas para quem é da região e queira trabalhar com isso. Percebemos também o interesse de produtores de menor porte, que querem se capacitar para manter a atividade como familiar”.

A maneira como é feita a sangria pode interferir na quantidade e na produtividade da planta. “A sangria é feita no tronco da árvore, num espaço que chamamos de painel de sangria. Quanto mais bem feito o procedimento, maior o rendimento. O horário da sangria, fatores relacionados a nutrição da seringueira e a habilidade do sangrador também podem influenciar”, afirma Antônio de Pádua.

Na capacitação, o pesquisador repassará informações teóricas sobre a cultura e sobre as técnicas de sangria. A parte prática, conduzida pelo consultor capixaba Rodrigo Rutowistsch, vai abordar a sangria tradicional e aquela feita com o uso de uma faca elétrica desenvolvida, exclusivamente, para a atividade. O equipamento importado da Ásia está sendo aprimorado para as condições brasileiras, com a promessa de mais agilidade e menor dano para as árvores.

O curso conta com o apoio da Empresa Seritec, responsável pelas facas elétricas, da Prefeitura de Leopoldina e da Cooperativa dos Seringalista da Zona da Mata (Serincoop). Mais informações (31) 99213- 7149.

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