Eficiência operacional no FFLV ganha protagonismo no varejo com uso de dados e foco na gestão de perdas

Pesquisa da ABRAS foi apresentada nesta terça-feira (6), durante o painel do IFPA Talks na 9ª edição da The Brazil Conference & Expo, em São Paulo
Divulgação
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A gestão da eficiência operacional e a redução de perdas no varejo foram abordados durante o painel Ciência de Dados e Performance no Varejo, realizado na terça-feira (6), durante o IFPA Talks, na 9ª edição da The Brazil Conference & Expo. O principal evento de negócios da América Latina para o mercado de frutas, flores, legumes, verduras e ovos, ocorre entre os dias 6 e 7 de agosto, no Pavilhão Amarelo do Expo Center Norte, em São Paulo.

Conduzido por Giampaolo Buso, da PariPassu, e Luiz Claudio Haas, da Germinares Consultoria, o painel apresentou os resultados da pesquisa de eficiência operacional desenvolvida pela Associação Brasileira de Supermercados (ABRAS), com foco nos indicadores de perdas e nas boas práticas aplicadas ao setor de frutas, flores, legumes e verduras (FFLV).

Segundo o levantamento de 2024, o setor responde por 30% do total de perdas no varejo, especialmente por conta de produtos avariados ou impróprios para consumo. Apesar do número expressivo, houve avanço na gestão da categoria: o índice de perdas caiu de 5,83% em 2023 para 4,73% em 2024. Já no segmento de flores e plantas, a tendência foi contrária, com aumento nas perdas de 4,89% para 6,67% no mesmo intervalo.

Durante a apresentação, os palestrantes reforçaram a importância de treinamentos voltados à prevenção de perdas em toda a cadeia. “A capacitação é fundamental para melhorar os processos e reduzir perdas ao longo de toda a operação. A perda tem relação direta com capacidade de compra, volume de estoque e precificação”, afirmou Haas.

Outro ponto analisado foram as diferenças entre os formatos de varejo. Supermercados e hipermercados, por trabalharem com maior sortimento e volume de itens, registram índices de perdas mais altos, especialmente na seção de flores. Em alguns casos, as perdas superam 9% do total comercializado. “É um número muito expressivo. Significa que quase 10% de tudo o que é vendido está sendo perdido, o que gera um impacto relevante para toda a cadeia”, enfatizou Buso.

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