Drone Show 2022: Startup apresenta primeiro sistema híbrido

O evento acontece de 17 à 19 de maio, no Centro de Convenções Frei Caneca, em São Paulo, e reúne fabricantes, importadores de drones, plataformas de processamento de dados, startups, entre outros.

Publicado em 17 de maio de 2022 às 13h46

Última atualização em 17 de maio de 2022 às 13h46

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Crédito Divulgação

O Drone Show 2022 começa hoje (17) no Centro de Convenções Frei Caneca, em São Paulo. A edição deste ano irá oferecer cursos, seminários e toda uma estrutura desenvolvida a fim de apresentar as melhores soluções em mapeamento, inspeções e pulverização com drones.
 

Além disso, o evento ainda tem como foco principal, apresentar e debater as principais novidades relacionadas ao âmbito regulatório, envolvendo: ANAC (Agência Nacional de Aviação Civil), DECEA (Departamento de Controle do Espaço Aéreo), MD (Ministério da Defesa) e MAPA (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento).
 

Pioneirismo no Drone Show: Liconic apresenta drones a etanol
 

Entre os principais destaques da feira, está Liconic. Pioneira no desenvolvimento de drones a base de etanol, a startup acredita nessa iniciativa como algo que promete revolucionar o segmento, trazer uma série de benefícios e firmar o compromisso da marca com a sustentabilidade. “Somos a primeira startup do mundo a apresentar, no segmento drone (RPAS), uma tecnologia testada de hibridização de frotas elétricas com base na bioenergia brasileira etanol. Por meio desta, é possível promover ganhos em termos de custo, autonomia, matriz energética e sustentabilidade, pois trata-se de carbono negativo”, ressalta o pesquisador e CEO da Liconic, João Vitor Arruda (Jovis Arruda).
 

“Nossa participação no Drone Show é uma excelente oportunidade para apresentar ao público toda a inovação que a LPU (Liconic Power Unit) oferece, além de ser um passo importante em nossa caminhada a fim de nos tornarmos referência no mercado de hibridização de drones”, destaca Jovis.
 

Além de Liconic, outras empresas também prometem apresentar suas inovações ao público durante o evento. Entre elas: Multi Solution, corretora de seguros que opera com drones e outras aeronaves de pequeno porte não tripuladas, e a Speedbird Aero, que vem realizando testes de delivery com Drone junto a ANAC no Brasil.
 

Operação com drones: os desafios do gerenciamento de baterias e as soluções da LPU (Liconic Power Unit)
 

Segundo Jovis, antes de entrar na questão dos drones a base de etanol, é preciso promover uma conscientização a respeito de como funciona a operação de um drone, mais especificamente, drones de pulverização para o setor agrícola, e entender as dificuldades de gerenciar essa operação com baterias.
 

“Os drones de pulverização são grandes, carregam muito peso de insumos, e o serviço requer muitas horas de voo para pulverizar todos os pontos. Essas operações se situam no meio de fazendas remotas, sem acesso a internet e a eletricidade, dificultando o carregamento das baterias dos drones. Além disso, possuem alto custo, podendo custar até 10 mil reais, e precisam ser recarregadas a cada 15 minutos de voo. Logo, é comum vermos operadores de drone levando geradores a gasolina para o meio das fazendas, para recarregar essas pesadas e caras baterias dos drones”, explica o CEO da Liconic.
 

Ao analisar esse processo, foi possível identificar uma série de problemas que precisavam ser solucionados a fim de otimizar tempo e produção. “Ao acompanhar uma dessas operações, relatamos que é realmente muito estressante para o operador do drone, que além de se preocupar com a pulverização, com o clima, com o plano de voo, com os insumos agrícolas a serem aplicados, também precisa se preocupar com o gerador, a gasolina, o recarregador da bateria, e gerenciar a recarga de inúmeras baterias no meio do sol e da areia do campo”, revela Jovis.
 

“Com o nosso produto, a LPU (Liconic Power Unit), todos os problemas relativos ao gerenciamento das baterias são eliminados. O sistema híbrido fica sempre inserido no drone, e quando o combustível estiver no final, ele pode pousar para o recarregamento do insumo e do biocombustível, e voltar para o voo em menos de 2 minutos após o pouso. Dependendo da operação, pode até aumentar o tempo de voo, simplesmente aumentando a quantidade de combustível. Por fim, o mais importante é não precisar se preocupar com as baterias, facilitando muito a operação, e ainda reduzindo custos”, aponta o CEO de Liconic.
 

A operação da Liconic, já vem atraindo empresas para começarem a operar, uma delas é a Ineeds, startup que atua em drones telemetrizados e ajuda empresas no segmento agro para pulverizar plantações e colheitas. “Estamos felizes com a parceria, ganhamos mais autonomia, velocidade, além de trabalhar com energia verde 100% sustentável”, afirma Pedro Curcio Junior, CEO e estrategista em cidades inteligentes da Ineeds.

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