Doenças respiratórias nas bezerras em aleitamento: como previnir?

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Durante o outono e inverno, há um aumento nas parições e nascimentos de bezerras na pecuária de leite. Com a chegada dos animais, surge a preocupação com infecções oportunistas causadas pela amplitude térmica em várias regiões do país. Segundo o relatório Alta Cria Genetics de 2022, 75% dos produtores percebem que as doenças respiratórias (DRB) são as mais comuns em bezerras durante o período de aleitamento. As DRBs são responsáveis por 32,7% das perdas de bezerros e 16% das mortes em fazendas leiteiras (PEEL, D. S., 2020). O custo de ocorrência de DRB é de 42,15 dólares por bezerra, aproximadamente 230 reais (DUBROVSKY et al., 2020).

Bezerra saudável em uma fazenda leiteira
Foto: Revista Leite Integral

As perdas econômicas não estão apenas relacionadas aos custos de tratamento, assistência veterinária, mortalidade ou remoção do animal do rebanho. “A presença de doença respiratória nos estágios iniciais da vida da bezerra pode ter efeitos significativos na sobrevivência, desenvolvimento e produtividade futura. Bezerras com diagnóstico positivo para DRB têm duas ou mais chances de morrer antes do parto e apresentam um aumento na idade ao primeiro parto, comparadas às novilhas que não desenvolveram doença respiratória antes dos 90 dias de idade (GORDEN; PLUMMER, 2010). Além disso, estudos mostram redução do ganho de peso diário e diminuição da produtividade na primeira lactação (STANTON et al., 2012).”

“O cuidado com as bezerras deve ser prioridade porque elas representam o futuro do rebanho. Bezerras não saudáveis não poderão expressar todo o seu potencial genético de produção de leite. Em outras palavras, se não prestarmos atenção na bezerra hoje, amanhã a produtividade da vaca será menor. Portanto, o foco na saúde do animal nessa fase é um investimento,” enfatiza Daniel Cesar Miranda, zootecnista e gerente de produtos da linha Leite da Zoetis.

Prevenindo Doenças Respiratórias Desde o Nascimento

Para prevenir doenças respiratórias em bezerras, a Inforce 3 é a primeira vacina intranasal no mercado que protege contra o vírus sincicial bovino (BRSV), rinotraqueíte infecciosa bovina (IBR) e parainfluenza (PI3). Indicada para prevenção em bezerras leiteiras, a Inforce 3 pode ser aplicada no mesmo dia do nascimento, pois é intranasal e não impacta no colostro das mães, diferente das vacinas injetáveis. A resposta imune ocorre na mucosa, onde os vírus atacam primeiro. “Se a bezerra recebe um tratamento preventivo, não vai desenvolver DRB nos primeiros dias e também não terá outras doenças, como diarreia e tristeza parasitária,” conclui Miranda.

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