Diálogos Boi na Linha: desafios e desenvolvimento da pecuária em MT

Publicado em 30 de setembro de 2024 às 09h30

Última atualização em 30 de setembro de 2024 às 09h30

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Divulgação

Compartilhando experiências e caminhos possíveis para avançar na transição rumo a uma pecuária bovina legal, transparente, sustentável e mais inclusiva em Mato Grosso, o Imaflora promove, no dia 23 de outubro, a segunda edição dos Diálogos Boi na Linha. O encontro gratuito será realizado no Cenarium Rural, em Cuiabá (MT).

Com a proposta de reunir diferentes atores e iniciativas para identificar os principais desafios e demandas da bovinocultura na Amazônia Legal, o evento leva o nome do Programa Boi na Linha voltado à promoção da legalidade e da responsabilidade socioambiental na pecuária.

“Os desafios se apresentam em todos os ciclos e é notório como a atividade, de forma geral, possui formas e caminhos para lidar com eles. Por isso, a segunda edição do “Diálogos Boi na Linha” busca fortalecer as iniciativas que promovem a pecuária responsável e inclusiva do estado por meio de diálogos de ideias entre todos os elos desta importante cadeia de valor”, resume o gerente de Projetos do Imaflora Lisandro Inakake de Souza.

Além de propor caminhos possíveis para enfrentar os gargalos e ressaltar a importância de atuar coletivamente, o evento dará visibilidade para iniciativas que têm sido desenvolvidas e implementadas no estado, como o Passaporte Verde, protocolo que visa garantir a rastreabilidade socioambiental e a qualidade da carne de Mato Grosso, do nascimento até o abate; o Programa de Reinserção e Monitoramento (PREM), solução focada no desbloqueio de propriedades no estado de acordo com os critérios do desmatamento ilegal entre outras.

“Vamos reunir os protagonistas da pecuária do Brasil, entre representantes do governo, produtores de gado, indústrias e organizações que atuam no setor para discutir os grandes temas da pecuária mato-grossense. Todos unidos para fomentar o diálogo sobre a importância da rastreabilidade na pecuária para acessar novos mercados e agregar valor; a atuação do PREM para a reinserção de produtores do estado; além de um panorama geral da atividade no estado”, conta Lisandro.

Participantes

Entre os especialistas e autoridades confirmados para a participação no evento, estão o Procurador da República do Ministério Público Federal (MPF), Dr. Rafael da Silva Rocha; o presidente do Sindicato das Indústrias de Frigoríficos do Estado de Mato Grosso (Sindifrigo), Tadeu Paulo Bellincanta; a representante da Secretaria de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura (SDA-MAPA), Andrea Perez; o presidente da Comissão Nacional de Bovinocultura de Corte da CNA, Francisco Castro; o diretor Técnico da Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat), Francisco Manzi; a diretora executiva do Instituto Mato-Grossense da Carne (IMAC), Paula Queiroz; o 2º vice-presidente da Famato (Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso), Amarildo Merotti, dentre outros.

“Nosso objetivo com os Diálogos Boi na Linha está alinhado à própria missão do programa: apoiar o desenvolvimento da cadeia, mas buscando garantir que isso ocorra em sintonia com a legalidade, a transparência e a responsabilidade socioambiental”, conclui Lisandro.

Participantes podem se inscrever em https://forms.office.com/r/ZXbU51nRcp.

1ª edição foi realizada em Marabá (PA)

O desafio de produzir carne de qualidade com rastreabilidade, legalidade e responsabilidade socioambiental na Amazônia Legal foi o foco principal dos debates realizados ao longo da 1ª edição dos Diálogos Boi na Linha, em Marabá (PA). Foram quatro mesas de debate com 24 painelistas, que falaram para cerca de trezentas pessoas sobre os desafios e oportunidades da atividade, principalmente no Pará, estado pioneiro em iniciativas sustentáveis na prática da pecuária.

Lisandro Inakake afirma que o evento cumpriu seu papel na primeira edição, pois atingiu o objetivo de entrar no espaço e promover a conversa entre os protagonistas do setor. “As rodas de conversa nos mostraram que temos sim a possibilidade de fazer a transição da pecuária mais responsável e mais eficiente, que contribua para redução da emissão dos gases de efeito estufa, evitando que a expansão desordenada sobre o território, principalmente em terras públicas, não seja associada à atividade”, finaliza.

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