Dia de Campo promove práticas sustentáveis

Publicado em 18 de setembro de 2023 às 18h00

Última atualização em 18 de setembro de 2023 às 18h00

Acompanhe tudo sobre Dia de campo, práticas, sustentáveis e muito mais!

No próximo dia 20 de setembro, a Reserva Extrativista (Resex) do Rio Ouro Preto, localizada em Guajará Mirim, Rondônia, sediará evento de promoção da sustentabilidade no cultivo e pós-colheita da castanha-da-amazônia, também conhecida como castanha-do-pará e castanha-do-brasil. O dia de campo tem como objetivo sensibilizar e despertar produtores, técnicos e estudantes para a adoção de tecnologias e práticas sustentáveis no manejo dessa valiosa árvore.

Cuidados simples na coleta de castanha-da-amazônia melhoram a qualidade do alimento
Foto: Flávio Forner


Com uma agenda repleta de temas importantes, o evento promete trazer informações  e trocas valiosas para todos os envolvidos na produção da castanha, desde a produção de mudas até a comercialização do produto final. As estações de aprendizado abordarão tópicos como produção de mudas, tecnologias para castanhais nativos, boas práticas na pós-coleta, classificação e qualidade, além de agroindustrialização e mercado.

Uma das estações mais aguardadas, intitulada “Agroindustrialização e Mercado,” contará com a participação de Anderson da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) e Eduardo da Secretaria de Agricultura de Rondônia (Seagri). Eles discutirão a importância do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) na promoção do acesso à alimentação e no estímulo à agricultura familiar, destacando como o programa compra alimentos da agricultura familiar e os direciona para pessoas em situação de insegurança alimentar.

Outra estação abordará a qualidade da castanha, com a pesquisadora da Embrapa Acre, Cleísa Cartaxo. Ela enfatizará a importância das boas práticas de produção na coleta e pós-coleta da castanha. “São cuidados importantes para garantir a segurança do produto final, especialmente em relação às aflatoxinas, que apresentam risco significativo à saúde quando presentes em níveis elevados”. As aflatoxinas são produzidas por algumas espécies de fungos encontrados comumente nos ambientes de floresta e armazenamento.

Paulo Marcante, da Embrapa Rondônia, compartilhará conhecimentos sobre a produção de mudas de castanheira, ressaltando a seleção das matrizes, a estratificação das sementes e os cuidados necessários para garantir a qualidade das mudas.

A pesquisadora Lúcia Wadt, também da Embrapa Rondônia, falará sobre  tecnologias para produção de castanha em castanhais nativos, enfatizando a importância do mapeamento das árvores produtivas e o uso de práticas como o corte de cipós. “Vamos tratar de tecnologias simples, que muitas vezes até já são de conhecimento dos extrativistas. Como é uma atividade extrativista, a produção de castanha depende praticamente do conhecimento do extrativista e a transmissão entre gerações assim como e valorização desse conhecimento tradicional é fundamental para a sustentabilidade da coleta”.

 Por fim, Joana Keila Gomes, engenheira florestal da Ecoporé, abordará a classificação e qualidade da castanha-da-Amazônia, destacando a necessidade de critérios de classificação para garantir a qualidade do produto final.

 O Dia de Campo sobre a Castanha-da-Amazônia promete ser uma oportunidade única para a troca de conhecimento e experiências, visando fortalecer essa importante cadeia produtiva e promover práticas sustentáveis em uma das regiões mais ricas em biodiversidade do mundo.  A participação é gratuita

Participe do Nosso Canal no WhatsApp

Receba as principais atualizações e novidades do agronegócio brasileiro.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Pesquisar

Últimas publicações

1

Plano Safra do Governo Federal é anunciado em R$ 89 bilhões

2

Edalife: biotecnologia sem fronteiras

3

MG dispensa licenciamento ambiental para propriedades de até mil hectares

4

É possível uma agricultura sustentável e rentável ao mesmo tempo? A Edalife responde SIM

5

Matéria Orgânica do Solo: como transformar o solo em ativo no mercado de carbono

Assine a Revista Campo & Negócios

Tenha acesso a conteúdos exclusivos e de alta qualidade sobre o agronegócio.

Publicações relacionadas

imagem_2025-07-01_130308573

Edalife: biotecnologia sem fronteiras

Foto: Freepik

É possível uma agricultura sustentável e rentável ao mesmo tempo? A Edalife responde SIM

Análise de solo em laboratório mostrando matéria orgânica

Matéria Orgânica do Solo: como transformar o solo em ativo no mercado de carbono

Coleta de pinhão sob araucárias na Serra da Mantiqueira

Pinhão gera renda e preservação ambiental no Sul de Minas