Dia 14/10,  engenheiros agrônomos lançam livro sobre a evolução do agro nos últimos 50 anos

Uma média de dez materiais comerciais têm se destacado nas lavouras de soja - Crédito Shutterstock

Publicado em 9 de outubro de 2017 às 09h03

Última atualização em 9 de outubro de 2017 às 09h03

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Obra mostra a evolução da agropecuária nacional e destaca a atuação dos 200 engenheiros agrônomos formados pela Esalq/USP em 1967

Uma média de dez materiais comerciais têm se destacado nas lavouras de soja - Crédito Shutterstock
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Muitas transformações ocorreram na agricultura e na pecuária nacionais nos últimos 50 anos. Da figura do Jeca Tatu, de Monteiro Lobato, ao profissional que alimenta as cidades e sustenta a balança comercial do país, tudo no agro mudou. Parte dessa história de mudança foi protagonizada pelos 200 engenheiros agrônomos formados pela Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq/USP), em 1967, que, neste ano, para comemorar meio século de formatura lançam o livro “50 anos: Da Agricultura tradicional ao agronegócio ” Legado dos engenheiros agrônomos Esalq/USP 1967“.

A obra, que tem prefácio do engenheiro agrônomo, Fernando Penteado Cardoso, traz aspectos históricos políticos, socioeconômicos, e da Esalq. Seu diferencial está em apontar a evolução da agricultura brasileira nas áreas de atuação desses esalqueanos formados em 1967. Com gráficos, textos e imagens, é possível acompanhar como os diversos setores rurais, nos quais atuaram, cresceram no período.  “Queremos deixar um legado, uma obra de relevância, que possa ser instrumento de estudos, inclusive para os futuros profissionais e produtores“, destaca o engenheiro agrônomo Amauri Dimarzio, coordenador da comissão organizadora do livro. A publicação mostra também a trajetória profissional desses engenheiros agrônomos, relatada através de minibiografias. Além de abordar uma visão de futuro com análise de José Luiz Tejon, escritor e coordenador Acadêmico de Pós-Graduação e Coordenador do Núcleo de Agronegócio da Escola Superior de Propaganda e Marketing ” ESPM/SP, e Antonio Roque Dechen, professor da Esalq/USP e presidente da Fundação Agrisus.

O livro terá seu lançamento oficial no dia 14 de outubro, durante o encerramento da tradicional Semana Luiz de Queiroz, que completa a 60ª edição em 2017, com a presença de autoridades e da própria Esalq.

O engenheiro agrônomo, Ondino Cleante Bataglia, também da comissão organizadora, aponta que o livro engloba muitas áreas, como pesquisa e ensino rural, agroindústria, extensão rural, entre outras. Na parte das estatísticas, diversas instituições públicas e privadas que atuam no setor colaboraram com a obra bem como o professor Carlos Bacha e equipe, da Economia, da Esalq.

A organização da obra é assinada pela jornalista Marlene Simarelli, especialista em conteúdo sobre agricultura e meio ambiente. Assinam os capítulos além da própria jornalista, os integrantes da turma Adilson Dias Paschoal, Amauri Dimarzio, Moacir José Costa P. de Almeida, João Domingos Vieira, Ondino Cleante Bataglia e o também jornalista Jeferson Batista.  O livro começou a ser planejado em 2012 e elaborado a partir de fevereiro de 2013, com a realização de mais de duzentas entrevistas.

 O perfil dos engenheiros agrônomos da F67

Inovação e pioneirismo são as principais características dos engenheiros agrônomos da turma da Esalq/USP formada em 1967. “É um grupo de profissionais que deixou marcas relevantes para a transformação do agro, no Estado de São Paulo e no país“, observa a jornalista, que é diretora da agência de produção de conteúdo para o agro, a ArtCom Assessoria de Comunicação. No legado destes profissionais, de muita inovação e pioneirismo,  destacam-se: o desenvolvimento do ovo em pó, a introdução de novas e importantes cultivares de frutas que impactaram o setor, novas indicações de manejo e nutrição vegetal e animal, o início do zoneamento agrícola, a introdução de novas disciplinas no ensino da Agronomia (entre elas, a Hidrologia), a introdução de estatísticas e índices inovadores em pecuária, avicultura, pesquisa etc. Além do desenvolvimento do Estado de Rondônia, com a fundação de 42 municípios dos 52 existentes; a participação no desenvolvimento de novos cursos, novas faculdades e da primeira máquina para colheita de café. Inclui ainda a modernização da agroindústria de laticínios com a colocação no mercado de iogurtes e sobremesas lácteas, a abertura de novas fronteiras agrícolas, entre tantas outras inovações e pioneirismos.

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