Cenoura ficou mais cara, mas continua com preços atrativos na maior parte do país

A cenoura está entre as hortaliças mais atacadas pelos nematoides - Crédito Shutterstock

Publicado em 21 de fevereiro de 2017 às 13h42

Última atualização em 15 de maio de 2025 às 16h44

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A cenoura está entre as hortaliças mais atacadas pelos nematoides - Crédito Shutterstock
 Crédito Shutterstock

Entre as cinco hortaliças mais consumidas pelos brasileiros, apenas a cenoura teve alta generalizada no atacado em janeiro. O aumento chegou a 22,15% na Ceasa de Belo Horizonte/MG, demonstra o  2º Boletim Prohort de Comercialização de Hortigranjeiros nas Centrais de Abastecimento em 2017 da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).

Apesar do aumento, a cenoura continua com preço atrativo em todo o país, pois a cotação vem caindo desde maio de 2016. Curitiba/PR registrou o menor valor, R$ 0,91 o quilo, apesar da alta de 18,49%.  Na central de abastecimento de Rio Branco, no Acre, o preço caiu 40,63% mas ainda foi o mais alto entre as centrais de abastecimento analisadas pela Conab: R$ 1,90 o quilo. A Ceasa Rio Branco passa, a partir deste mês, a integrar o Boletim Prohort, fornecendo regularmente informações de preços, volumes e origens das frutas e hortaliças lá comercializadas .

A batata ficou mais barata na maioria das Ceasas. As maiores quedas foram em Rio Branco/AC (36,84%, comercializada a R$ 2,40/kg) e no Rio de Janeiro/RJ (24,49%, vendida a R$ 1,02/kg). Cebola e tomate também caíram de preço em seis das nove Ceasas analisadas. No caso da cebola, a maior queda foi de 55,56% em Rio Branco, onde o quilo foi vendido a R$ 2, enquanto a maior alta foi de 10,49% em Recife/PE,  com preço de R$ 1,58/kg. Já o tomate se destacou em Fortaleza/CE, com recuo de 32,49% e preço de 0,85/kg, e em Brasília/DF, onde ficou 28,39% mais caro e foi vendido a R$ 2,03/kg.

Frutas – O preço do quilo do mamão ficou mais barato em oito das nove centrais de abastecimento estudadas. As maiores quedas foram no Rio de Janeiro (32,97%) e em Brasília (27,96%), com preços de R$ 1,99/kg e R$ 2,97/kg respectivamente. A Ceasa Vitória/ES foi a única que registrou aumento (7,46%), mas mesmo assim o quilo da fruta foi vendido a R$ 1,24.

Belo Horizonte foi a capital em que a maçã ficou mais cara, 36,43%, vendida a R$ 3,87/kg. Vitória, ao contrário, teve o maior recuo (6,28%), mas ainda assim quilo da fruta foi  comercializado por R$ 4,92. A laranja continua cara na maior parte dos mercados: o maior aumento (17,50%) aconteceu no Rio de Janeiro, onde o produto saiu por R$ 1,52/kg. Em São Paulo/SP, a laranja ficou 3,2% mais barata e o quilo saiu por R$ 1,82.  A banana ficou 52,01% mais cara no Acre (R$ 2,56/kg) enquanto que em Vitória ficou 22,56% mais barata (R$ 1,85/kg).

Outras frutas que registraram importante quedas nos preços foram abacate (61%), limão (55%), carambola (37%), figo (25%), caqui (23%), goiaba (19%), atemóia (17%), pêssego (12%), uva e jabuticaba (9%).

O levantamento é feito mensalmente pelo Programa Brasileiro de Modernização do Mercado Hortigranjeiro (Prohort) da Conab, a partir de informações fornecidas pelas centrais de abastecimento dos estados de SP, MG, RJ, ES, PR, CE, PE, AC e DF.

 

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