O mercado brasileiro de cebola apresenta um potencial expressivo. A cultura é a terceira hortaliça mais consumida no país, ocupando aproximadamente 41 mil hectares e movimentando mais de R$ 4 bilhões em 2024. Trata-se, portanto, de uma cadeia altamente relevante e com grande potencial de crescimento.
Ao mesmo tempo, a cebolicultura convive com desafios significativos no manejo fitossanitário. Entre os principais problemas, destacam-se os tripes e o míldio, praga e doença capazes de causar perdas que podem chegar a 100% da produção quando não controladas de forma adequada.
Tripes: o inimigo número 1 do ceboleiro
O ataque de tripes é mais intenso, em geral, em regiões e períodos de clima quente e seco. Assim, os meses com pouca ou nenhuma chuva e temperaturas elevadas costumam favorecer fortemente essa praga. Nas plantas atacadas, é comum observar raspagens nas folhas, que provocam danos significativos ao tecido foliar, reduzindo a capacidade da planta de produzir fotoassimilados para o bulbo em formação, produto de interesse comercial.
Além do dano direto, os tripes atuam como vetores de vírus, conhecido no campo como “sapeca” da cebola, doença que agrava ainda mais as perdas de produtividade e qualidade. Trata-se, portanto, de uma praga de grande impacto econômico para a cebolicultura.
Míldio: a doença que ameaça a cebola
O míldio, por sua vez, é mais frequente em condições de temperaturas amenas associadas à alta umidade do ar. Os primeiros sintomas podem surgir em qualquer estádio de desenvolvimento da cultura, tanto nas folhas quanto em hastes florais aparentemente sadias, caracterizando-se pela formação de uma camada acinzentada sobre as folhas.
Com a evolução da doença, ocorre descoloração do tecido afetado, que passa a apresentar um tom de verde mais claro que as partes sadias das folhas. As lesões se alongam no sentido das nervuras e, posteriormente, tornam-se necróticas, podendo levar à morte da planta e inviabilizar a formação de bulbos comerciais.

Desafios do ceboleiro
Focada em HF e comprometida com o ceboleiro, a Gowan disponibiliza ao mercado tecnologias específicas para o manejo dos principais problemas fitossanitários da cultura, do nordeste ao sul do Brasil. Para o controle de tripes, a empresa oferece o tradicional Dicarzol, há mais de 30 anos no mercado entregando resultado; para o manejo do míldio, disponibiliza o exclusivo Harpon, fungicida de alta tecnologia.
Dicarzol: craque da seleção Gowan contra os tripes
O Dicarzol é um inseticida-acaricida à base de formetanato, amplamente reconhecido por sua ação rápida e eficiente, atuando por contato e ingestão. Considerado por muitos produtores de HF como uma das principais ferramentas no controle de tripes, o produto se destaca pela excelente performance sobre formas jovens (ninfas) e adultas, proporcionando um forte efeito de choque que reduz rapidamente a população da praga após a aplicação.
Além disso, seu duplo modo de ação, combinando as características de um carbamato com as de uma formamidina, torna-o uma alternativa estratégica para o controle de insetos resistentes. Com esse conjunto de atributos técnicos e resultados consistentes observados em campo, o Dicarzol é o “craque do time” no manejo de tripes em cebola.
Fazendo uma analogia simples e eficaz, o Dicarzol é como o craque que não pode ficar no banco: ele precisa estar sempre em campo para garantir a vitória do produtor ao final da safra. Por isso, a recomendação da Gowan é utilizá-lo desde os primeiros sinais de infestação, mantendo a população da praga sob controle e reduzindo significativamente os danos ao longo do ciclo. Dessa forma, o jogo permanece a favor do produtor, impulsionando uma colheita com qualidade e produtiva.
Harpon: barreira protetora contra o míldio
Com a tecnologia Zoxium, o produto atua diretamente na divisão celular do fungo, impedindo o desenvolvimento adequado do tubo germinativo. Isso dificulta a penetração do patógeno no tecido da planta e reduz a infecção. Assim, age antes dos fungicidas tradicionais do mercado, evitando a propagação do míldio e os danos causados pela doença.
Ao mesmo tempo, inibe a produção de zoósporos, limita a formação de hifas intercelulares e reduz a esporulação, diminuindo significativamente o potencial de novas infecções. Dessa forma, cria uma barreira protetora para a cultura da cebola, evitando que a doença se instale entre os intervalos de aplicação. Com isso, Harpon proporciona uma lavoura mais limpa e saudável.
Gowan traz produtividade e qualidade
Em acompanhamentos recentes realizados pela equipe técnica da Gowan, diversas áreas comerciais de cebola que utilizaram Dicarzol e Harpon em seus programas de manejo fitossanitário foram avaliadas. Mesmo em condições climáticas e ambientais favoráveis à ocorrência de tripes e míldio, observou-se redução expressiva na incidência desses problemas nas áreas tratadas. Em relação ao míldio, o uso de Harpon proporcionou redução quase completa na incidência da doença quando comparado às áreas sem o produto, resultando em plantas visualmente sadias e sem sintomas nas parcelas avaliadas.
Já para o controle de tripes, Dicarzol foi responsável por uma redução superior a 70% no número de insetos em comparação ao tratamento convencional adotado pelo produtor. Além do controle eficiente, foi possível perceber clara melhoria na qualidade dos bulbos ao final do ciclo, com maior padrão comercial, melhor aparência e maior uniformidade. Esses resultados comprovam a eficiência de Harpon e Dicarzol e evidenciam o impacto positivo das soluções Gowan na produtividade, qualidade da cebola colhida e, consequentemente, na rentabilidade da área para o cebolicultor.
Compromisso contínuo com o ceboleiro
Os ótimos resultados obtidos em campo são fruto do investimento constante da Gowan em pesquisa e desenvolvimento, sempre com foco nas necessidades reais do produtor. A empresa reafirma seu compromisso com a ceboleiro, permanecendo com os pés na terra e as mãos à obra para oferecer soluções cada vez mais eficientes, seguras e alinhadas à sustentabilidade da produção de cebola no país.

