Brasil é destaque na Dinamarca com tecnologia para conservação de florestas

Reconhecida na Dinamarca, a greentech Brasil Mata Viva (BMV) agora chama a atenção do setor público brasileiro.
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Reconhecida na Dinamarca, a greentech Brasil Mata Viva (BMV) agora chama a atenção do setor público brasileiro. A empresa, por meio da tecnologia do Selo Sustentabilidade Tesouro Verde, foi destaque na COP 26 e eleita pela CivTech Alliance, uma rede global de programas de inovação que reúne 17 países, como a única solução apresentada no encontro global, que possui todos os requisitos exigidos para ser considerada uma inovação na área ambiental. Por isso, na terça-feira do dia 4 de outubro, apresentou o case Selo Tesouro Verde Amapá, que integra governo e iniciativa privada. A aula faz parte do programa “Digital transformation and modernization in Brazil”, realizado pela Universidade Técnica da Dinamarca (DTU).

“A hora de agir é agora, mas não é trabalho para se fazer isoladamente. Precisamos trabalhar em conjunto para cessar a crise global do meio ambiente, com ações entre governo e empresas”, afirma a economista e cofundadora do BMV, Alessandra Umbelino Simiema. “Os nossos trabalhos realizados no Estado do Amapá, que promovem a certificação Selo Tesouro Verde, mostram que é possível termos desenvolvimento sustentável, com ações positivas para o meio ambiente e para a sociedade. Trata-se de uma solução brasileira, que veio do campo para somar com os governos brasileiro e do mundo”, completa.

O Selo Sustentabilidade Tesouro Verde Amapá é uma solução realizada em parceria com o governo do Estado para preservação da região do Rio Iratapuru, de forma que haja o desenvolvimento sustentável da área, com foco, também, nas questões sociais. No total, estão sendo preservados mais de 35 mil hectares de mata nativa, além do apoio às comunidades que vivem no entorno do local, por meio de iniciativas como produção e consumo sustentável, prevenção de incêndios, melhorias das condições financeiras e de trabalho para pequenos produtores, dentre outras.

Com isso, a preservação da mata viva se transforma em uma atividade econômica, remunerando propriedades públicas pela manutenção da floresta viva, servindo, também, como uma nova fonte de recursos para a administração governamental, com inúmeras possibilidades. Tudo isso baseado em um tripé formado por Conhecimento, Desenvolvimento Econômico e Ação do poder público.

Mais de nove mil empresas do Amapá já aderiram ao programa, contribuindo com a proteção da região e, em troca, recebem incentivos fiscais e tributários concedidos pelo Estado.

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