Agronegócio brasileiro atinge R$ 71 bilhões no ano

Segundo o Ministério da Economia, 50% de tudo que é exportado no Brasil provém do agronegócio.

Publicado em 19 de maio de 2022 às 07h39

Última atualização em 19 de maio de 2022 às 07h39

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Uma pesquisa da Secretaria de Comércio de Relações Internacionais do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, revela que as exportações do agronegócio atingiram o montante recorde de US$ 14,53 bilhões (cerca de 71 bilhões de reais na cotação atual) em março. O valor é 29,4% superior na comparação com o mesmo mês do ano passado. De acordo com o ministério, o aumento foi motivado pela elevação de 27,6% nos preços dos produtos. Já o volume exportado cresceu 1,4%.

Os últimos anos, incertos pela pandemia, demonstram uma queda no valor econômico das grandes empresas e aumento da inflação. O Brasil é o 4º país com a maior inflação no mundo. Maior valor desde 2017, a taxa Selic subiu de 10,75% para 11,75% ao ano. Diferentemente desse cenário, o agronegócio continua aumentando. Atualmente, o agro representa 27,4% do PIB brasileiro.

A renda do setor agropecuário, por exemplo, que historicamente ficava em torno de R$ 600 bilhões por ano, saltou em 2021 para R$ 1 trilhão e subirá mais em 2022. Essa forte expansão no agro fica diluída nos dados agregados de PIB, mas seu impacto pode ser percebido na economia brasileira. Sendo um dos apontados como “carro chefe” da economia brasileira, o agronegócio é de extrema importância para o país. Em 2019, a cada 100 empregos gerados, 38 eram provenientes do agro.

Em contraste, no Brasil, 70% de todas empresas nunca receberam nenhum tipo de gestão ou ajuda contábil e empresarial, assim, 30% dessas empresas acabam fechando. Já as empresas com boas gestões acabam por obter muito mais chance de progredir economicamente, movimentando e gerando lucro ao país, além de fomentar o crescimento do PIB.

Em uma entrevista ao programa “Mundo Empresarial”, exibido pela RedeTV em 24/04/2022, Thiago Fossaluza, diretor de operações da Atto Exp Empresarial, que possui o segmento Agro, afirmou que os produtores pertencentes a esse mercado devem ter boas gestões, pois a economia brasileira é dependente dele. As empresas de gestão empresarial precisam estar prontas para atender as demandas do setor.

“Estar próximo ao cliente é de fundamental importância. A nossa empresa, por exemplo, consegue apresentar ao cliente qual a melhor linha de operação, qual os melhores investimentos e a melhor linha de crédito.”, disse Thiago.

Segundo o Vice Presidente João Fossaluzza da ATTO EXP EMPRESARIAL, gerir e ajudar os empresários do ramo de agronegócio para uma boa gestão e se planejar são cruciais para que o negócio dê certo. Para Fossaluzza, o crescimento desse ramo privilegia o Brasil e movimenta a economia.

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