Agricultura equilibrada: ciência, manejo e tecnologia para altas produtividades

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O equilíbrio entre solo, clima, genética e manejo é a chave para o produtor alcançar altas produtividades de forma sustentável. Essa é a visão de Bruno Neves, gerente técnico da BRQ Brasilquímica, que há anos atua no desenvolvimento de estratégias integradas para fortalecer a agricultura brasileira.

“A eficiência com que as raízes das plantas cultivadas absorvem os nutrientes disponíveis no solo é determinada não apenas pelas características genéticas dos cultivos, mas também por uma complexa interação entre fatores físicos, químicos e biológicos do solo”, afirma ele.

As propriedades físicas do solo, como textura, estrutura, porosidade, densidade, aeração e movimentação da água exercem influência direta no crescimento das raízes e na eficiência de absorção de nutrientes. “Solos compactados ou com drenagem deficiente, por exemplo, limitam a expansão radicular e comprometem a absorção adequada dos nutrientes essenciais”, explica Bruno Neves.

Bruno Neves, gerente técnico da BRQ Brasilquímica

Balanço dos nutrientes no solo

O balanço dos nutrientes no solo é determinante para o bom desempenho das culturas, pois excesso de nutrientes pode gerar efeitos negativos, interferindo na absorção de outros. “A correção do pH do solo, antes da adubação, é um dos principais fatores que regulam a disponibilidade de nutrientes”, destaca o especialista.

“A agricultura é um sistema complexo e interativo. O agricultor enfrenta grandes desafios a cada ciclo, e não podemos olhar para fatores isolados. É preciso entender que o solo reúne aspectos químicos, físicos e biológicos que interagem entre si, e só o equilíbrio entre eles permite que a planta expresse seu máximo potencial produtivo”, completa.

Fertilidade, física e biologia do solo

Historicamente, a fertilidade do solo foi o primeiro foco dos produtores, com atenção à presença dos 14 nutrientes essenciais. “É fundamental conhecer o solo por meio de análises, corrigir o pH e manter cálcio e magnésio em equilíbrio para garantir um bom desenvolvimento das plantas”, explica o gerente técnico.

Na sequência, a física do solo ganhou importância. Estrutura, porosidade, densidade e aeração influenciam diretamente no crescimento radicular e na absorção de nutrientes. “Solos compactados dificultam a infiltração de água e comprometem a germinação e o desenvolvimento das raízes”, alerta Bruno Neves.

Mais recentemente, a biologia passou a ser valorizada. Microrganismos benéficos, como bactérias promotoras de crescimento e fungos micorrízicos, solubilizam nutrientes e ampliam a área de absorção radicular. “Recompor a vida do solo é essencial, pois a presença de matéria orgânica melhora a retenção de água e nutrientes, além de estimular a defesa das plantas contra estresses bióticos e abióticos”, completa.

Ação e reação

Microrganismos benéficos, como bactérias promotoras de crescimento de raízes e fungos micorrízicos, têm papel fundamental na solubilização de nutrientes e ampliação da área de absorção radicular.

A manutenção de níveis adequados de matéria orgânica do solo é uma prática essencial para preservar essa biodiversidade e manter o solo biologicamente ativo.

De acordo com Bruno, a disponibilidade hídrica é outro fator crítico: a água é o meio pelo qual os nutrientes se movem até as raízes, por fluxo de massa ou difusão. “O estresse hídrico, seja por excesso ou escassez, pode comprometer a fisiologia radicular, reduzindo a atividade dos transportadores de nutrientes e a liberação de compostos exudados pelas raízes, o que facilita a absorção”.

“Ter uma visão integrada do sistema de produção, considerando os aspectos físicos, químicos, biológicos e fisiológicos, é essencial para o sucesso da colheita. O manejo técnico, estratégico e baseado em conhecimento científico é a base para elevar a eficiência do uso de fertilizantes e bioinsumos, garantindo maior produtividade e sustentabilidade no campo”, reforça Neves.

A importância do equilíbrio

Para o gerente técnico da BRQ Brasilquímica, o maior desafio é harmonizar todos esses fatores. “Construir fertilidade não é colocar mais do mesmo nutriente, mas equilibrar. É colocar o produto certo, na hora certa, na dose certa e no lugar certo. Cada solo e cada cultivar exigem manejos específicos”, afirma.

Ele reforça que, dentro de uma mesma fazenda, podem existir diferentes condições edafoclimáticas. “Por isso, o profissional precisa olhar caso a caso. Não adianta seguir receitas prontas, é a sombra do agrônomo na lavoura que faz diferença”.

Produtividade em ascensão

Os números confirmam a evolução. “A média de milho, que historicamente era de 80 a 90 sacas por hectare, hoje já alcança 100. Na soja, saímos de 45–52 sacas para quase 60 em média. Mas há lavouras que chegam a 100 sacas de soja ou 250 sacas de milho irrigado”, relata Bruno Neves.

Segundo ele, alcançar esses tetos depende de genética adaptada, zoneamento agrícola e respeito à época correta de semeadura.

O básico bem-feito

Mesmo diante de tantas inovações, Bruno Neves reforça que o essencial continua sendo determinante. “O arroz com feijão da agricultura é o solo bem corrigido. A nutrição foliar pode ser um complemento importante, mas só funciona plenamente quando a base do solo está equilibrada”, conclui.

Solução

Nesse sentido, a BRQ Brasilquímica, empresa com 30 anos de mercado, que trabalha com insumos microbiológicos, nutricionais e com estimulação natural para crescimento e desenvolvimento de plantas, disponibiliza soluções eficazes que atuam diretamente nesses fatores. Produtos como Potencer Hydro, Potencer Phos, Organik e AminoSpeed Leg foram desenvolvidos para atender as necessidades de cada situação, garantindo os melhores resultados.

“Na agricultura moderna, compreender aspectos fisiológicos das culturas e cultivares associados às causas ambientais também é essencial para maximizar o uso de insumos e expressar o potencial produtivo nos sistemas de produção. Por isso, as soluções da empresa atuam diretamente nos fatores que influenciam esse processo, promovendo mais eficiência no campo e no sistema de produção de forma sustentável”, afirma Renan Cardoso, CEO da BRQ Brasilquímica.

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