A tecnologia como segredo da lavoura de soja irrigada mais produtiva do Brasil

Conheça a história do jovem produtor que, aos 28 anos, conquistou o Desafio Nacional de Máxima Produtividade na categoria irrigada.

Publicado em 24 de junho de 2022 às 13h22

Última atualização em 24 de junho de 2022 às 13h22

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Eduardo Burck de Sousa Costa, produtor rural
Crédito Divulgação

A safra 2021/2022 foi a quinta da história do jovem produtor Eduardo Burck de Sousa Costa. A primeira embaixo de pivô. E já faz história como a lavoura de soja irrigada mais produtiva do país.
“Nós realmente não esperávamos. Fomos surpreendidos e estamos muito felizes. O segredo é fazer o básico bem feito: planejamento, equipe e execução, aliado, claro, à tecnologia”, conta Eduardo, que comanda a propriedade em Arroio Grande, no Rio Grande do Sul,  que atingiu produtividade de 117,41 sacas/ha. O resultado garantiu o primeiro lugar no Desafio Nacional de Máxima Produtividade na categoria irrigada, promovido pelo Comitê Estratégico Soja Brasil (Cesb), com mais de 5400 inscritos.
Eduardo tem apenas 28 anos e é a terceira geração de produtores da família. Foi em 2017, após se formar em Agronomia, que ele assumiu o comando da lavoura de soja. Em 2020, inovou trazendo o pivô central para o negócio. 
“No começo, quando trouxe a ideia, a família resistiu, principalmente ao avaliarem os investimentos e a dificuldade da logística. Eram um pouco céticos quanto aos possíveis resultados. Mas eu garanti e recebi um suporte muito bom deles para que eu desse os primeiros passos na irrigação”, relembra, acrescentando: “E, hoje, eles reconhecem o valor da tecnologia.”
Os três pivôs instalados na fazenda foram adquiridos no estande da Valley na ExpoDireto, em Não-Me-Toque (RS), em março de 2020. Os equipamentos não chegaram sozinhos. O produtor investiu ao mesmo tempo em uma estação meteorológica e na plataforma técnica do Valley Scheduling. “Com certeza, essa tecnologia embarcada garantiu o sucesso. Foi decisiva. Os algoritmos apontados pelo sistema embasavam nossas decisões. Conhecíamos o nosso solo e a necessidade de água da planta em cada estágio. Sabíamos como e quanto irrigar”, explica.
O resultado foi uma produtividade média de 30 sacas/ha a mais na área irrigada em comparação com a de sequeiro. A propriedade conta com 910 hectares plantados com soja e pouco mais de 350 são irrigados. “Com certeza, queremos ampliar essa área: só assim conseguiremos sustentabilidade no negócio. Para o futuro o que queremos é bater o nosso próprio recorde”, estabelece, garantindo que quer continuar a parceria com a Valley. 
Sobre o Valley Scheduling. A tecnologia utilizada por Eduardo Costa é um software de gerenciamento avançado que fornece recomendações de irrigação fáceis de entender com base em dados científicos reais sobre seu solo, tipo de cultura, estágio de desenvolvimento e condições climáticas atualizadas automaticamente. A ferramenta é de simples uso e torna o gerenciamento das demandas de irrigação fácil e eficiente.

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