A força do cooperativismo Agro em tempos de pandemia

Publicado em 3 de abril de 2020 às 14h06

Última atualização em 3 de abril de 2020 às 14h06

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2020 será marcado pela pandemia mundial do Coronavírus (Covid-19). Serviços não essenciais estão paralisados e o trabalho home office tornou-se a saída para minimizar o colapso da economia. Nesse contexto, a importância do produtor rural e das cooperativas agropecuárias ganha ainda mais importância, visto que a produção de alimentos à população é primordial. O agronegócio brasileiro não parou e o cooperativismo agropecuário, em especial o mineiro, vem mostrando seu papel protagonista e sua missão fundamental: produzir alimento de qualidade para o Brasil e muitos outros países. As cooperativas agropecuárias viabilizam os negócios dos cooperados intermediando melhores condições junto ao mercado e também prestando serviços de assistência técnica, armazenagem e industrialização da produção, resultando em melhores condições de renda aos cooperados, produtos de qualidade e elevação no número de empregados diretos. Destaque para o crescimento de empregos de 8,5% nos últimos cinco anos gerados pelo setor cooperativo agropecuário mineiro, que compreende quase 16 mil pessoas diretamente, segundo anuário de Informações Econômicas e Sociais do Cooperativismo Mineiro 2019.Em todo o mundo, existem 1,2 milhão de cooperativas agropecuárias de acordo com o World Cooperative Monitor (2018). No Estado de Minas Gerais, são 190 cooperativas, que congregam os esforços de mais de 170 mil cooperados. A pujança do setor está refletida no PIB do agronegócio do Estado e responde por mais de 10% do total gerado em 2018. Café, leite, soja, milho, frutas, legumes, verduras, entre tantos outros itens, são produzidos com qualidade pelas cooperativas agropecuárias mineiras. Porém, em tempos de Covid-19, o desafio parece maior. Com o aumento de novos casos no mundo e no Brasil, observa-se desdobramentos diretos na produção de alimentos, com impactos na cadeia do agronegócio e na distribuição de alimentos, principalmente durante o pico de contaminações no país – previsto para os meses de abril a junho. Segundo levantamento realizado pela consultoria Cogo – Inteligência em Agronegócio para o Canal Rural, divulgado no dia 30, o Covid-19 pode beneficiar algumas culturas e impactar negativamente outras. A estimativa é de que a cadeia dos grãos não sofra tanto com a crise, visto que os estoques estão elevados e a colheita mundial foi acima do esperado, não havendo possibilidade de falta de alimentos. O desafio que se configura para o setor é a logística para escoamento da produção, a distribuição às plantas industriais e a exportação.

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