Dicas para controle da ferrugem asiática na soja

Nesse período há mais incidência da doença na soja.
Soja - Créditos: shurtterstock

Publicado em 29 de janeiro de 2024 às 16h36

Última atualização em 15 de maio de 2025 às 16h01

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Ricardo Balardin, Engenheiro Agrônomo

Nesse ano, em comparação com os períodos anteriores, foi verificado maior incidência de ferrugem asiática nas lavouras de soja de países como Bolívia e Paraguai. Por conta deste contexto, a disponibilidade de inóculo no solo brasileiro será elevada nos meses de janeiro e fevereiro.

A opinião acima é do Ph. D. Ricardo Balardin, Engenheiro Agrônomo, Chief Research Officer da DigiFarmz, CEO Elevagro e membro fundador do Comitê Estratégico Soja Brasil (CESB).

“Como foi verificado um atraso importante nas semeaduras da soja, principalmente na região Sul do Brasil, nos meses de janeiro e fevereiro, quando as plantas ainda estarão em estádios iniciais de enchimento de grãos, é esperado que a ferrugem asiática promova um dano importante, que pode variar desde 5% até 40%”, destaca Balardin.

Para ajudar o sojicultor a minimizar esse cenário, o membro fundador do Comitê Estratégico Soja Brasil (CESB) compartilha a seguir algumas dicas:

1) Faça a aplicação preventiva de fungicidas, iniciando esse trabalho ainda nos estádios iniciais vegetativos;

2) Respeite os intervalos de aplicação, entre 15 e 18 dias;

3) Adote misturas de ativos para que seja atingido um espectro de controle razoável, bem próximo a 80%;

4) Nas misturas de tanque, sempre que possível, utilize produtos protetores;

5) Tenha cuidado para que as aplicações ocorram em momentos do dia que propiciem uma adequada absorção dos produtos, de preferência no período da manhã;

6) Respeite a dose dos produtos conforme recomendado pelo fabricante.

Para finalizar, o membro fundador do Comitê Estratégico Soja Brasil (CESB) faz uma orientação extra: “Quanto mais tardia a semeadura, maiores os riscos, tanto da ferrugem asiática, quanto das demais doenças. Procure fungicidas de amplo espectro, pois as demais doenças são importantes e também são capazes de causar danos”.

O CESB é composto por 19 membros especialistas e 25 organizações patrocinadoras que acreditam e contribuem para o avanço sustentável dos mais altos índices de produtividade de soja no Brasil, são elas: BASF, BAYER, SYNGENTA, JACTO, Alltech, Atto Sementes, Brasmax, Corteva, Eurochem FTO, Ferticel, ICL, Koppert, Mosaic, Stoller, Sumitomo Chemicals, Timac Agro, TMF, Ubyfol, UPL, Yara, Elevagro, IBRA e Somar Serviços Agro. Mais informações pelo telefone: (15) 3418.2021 ou pelo site www.cesbrasil.org.br

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