Modernização do agro passa pela equidade de gênero

Empresas do agronegócio, que realmente estão buscando modernizar e diversificar os talentos dentro de seus quadros de colaboradores e gestores, têm a igualdade entre homens e mulheres como compromisso.
asian woman farmer with digital tablet in corn field, Beautiful morning sunrise over the corn field. green corn field in agricultural garden and light shines sunset in the evening Mountain background

Publicado em 31 de outubro de 2023 às 06h00

Última atualização em 31 de outubro de 2023 às 06h00

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As defensoras e defensores da equidade de gênero no campo têm muito o que comemorar, mas também muitos desafios a conquistar. Isso porque, de acordo com a segunda edição da pesquisa de Diversidade, Equidade e Inclusão nas Organizações da Deloitte (consultoria empresarial internacional), o total de mulheres trabalhando em empresas do agronegócio aumentou 13,3% em 2022, na comparação com 2021. Mas apesar do avanço, elas ainda representam apenas 16,2% da força de trabalho ocupada pelo setor.

Participação feminina no agro brasileiro aumentou 13,3% em 2022, na comparação com 2021.

Contribuir para a maior equidade entre gêneros no mercado de trabalho é o compromisso de umas empresas do agronegócio que buscam modernizar e diversificar os talentos dentro de seus quadros de colaboradores e gestores. É o caso do Grupo Pivot, que hoje possui mais de 25% de seu quadro de funcionários formado por mulheres, e a  maioria é atuante em cargos de alto executivo, média gerência, administrativo e em funções de supervisão em campo. O percentual interno da empresa está acima do que aponta o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que revela que a participação feminina na administração e cargos de gerência nas empresas do agro no país é de 19%.

“O avanço da presença das mulheres no agro nos últimos anos tem sido incrível. Mas há ainda uma questão cultural muito forte, não só no Brasil, mas em todo o mundo. Acho que cabe a nós gestores do setor demonstrar que o talento e aptidão técnica não têm gênero e, com isso, oferecer concretamente oportunidades para as mulheres demonstrarem o quão mais longe podem ir, com elas caminhando nem atrás e nem à frente dos homens, mas lado a lado”, destaca Cauê Campos, CEO do grupo. A questão cultural apontada pelo executivo da Pivot é, segundo a pesquisa da  Deloitte, o principal obstáculo para a maior participação das mulheres no setor agrícola. Do total de entrevistados no levantamento, 76% disseram ser necessário uma dança de visão nas organizações agrícolas para que a equidade entre gêneros avance.

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