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Gestão da umidade faz a diferença na colheita do milho

Faltando poucos dias para finalizar a colheita do cereal no Brasil, produtora rural aposta em tecnologia para controle de umidade do grão

Publicado em 19 de setembro de 2023 às 10h00

Última atualização em 15 de maio de 2025 às 16h06

Acompanhe tudo sobre Colheita, diferença, Gestão, Milho, Umidade e muito mais!

A segunda safra de milho no Paraná está caminhando para a reta final da colheita, com pouco mais de 89% da área plantada já colhida, segundo o Departamento de Economia Rural (Deral). A redução nas precipitações permitiu o avanço na colheita. No cenário mais amplo, a colheita do milho no Brasil atingiu 93% da área prevista para a temporada 2022/23 até a última semana.

Nesta fase da colheita, os desafios enfrentados pelos produtores rurais são grandes. As instabilidades climáticas, como a estiagem e as chuvas, podem ser desafiadoras uma vez que podem afetar a qualidade da safra, pois a umidade da safra de milho é um fator crítico que deve ser monitorada de perto durante a colheita.

Carla Rossato
Créditos: Divulgação

O ponto ideal de colheita é quando os  grãos apresentam entre 18% a 25% de umidade. Porém, antes de armazenar o cereal, é preciso fazer uma secagem artificial para evitar problemas de conservação.

A umidade inadequada pode comprometer a qualidade do grão e causar perdas na produção. Por isso, a gestão da umidade é fundamental para garantir qualidade e o sucesso da safra.

A produtora rural Carla Rossato, que tem três propriedades no Norte do Paraná, leva muito a sério o planejamento da colheita  de acordo com as condições climáticas. Assim, ela pode obter o melhor rendimento e a melhor rentabilidade da safra de milho.

Até o momento, ela já conseguiu colher 74% do milho de suas propriedades. Para tomar decisões durante esse processo e saber se o cereal está com  a umidade dentro dos parâmetros preconizados, Carla utiliza medidores de umidade de grãos, uma ferramenta crucial em sua estratégia de colheita.

“Nesta reta final tenho colhido com  umidade entre 17% a 24%, mas em boa parte da colheita consegui uma média de 20% de umidade”, diz Carla, que entende a importância de monitorar de perto esses níveis, pois a umidade excessiva pode prejudicar a qualidade do milho.

A chuva forte ocorrida na semana passada, em algumas regiões do Norte do Estado, não chegou a prejudicar a colheita, segundo ela, porque foi seguida de sol forte e temperaturas adequadas, o que ajudou o  milho secar  rapidamente e a umidade retornou aos níveis desejados.

“Para tomar decisões precisas sobre quais talhões colher em determinado momento, eu confio inteiramente nos medidores de umidade da Motomco. São  fundamentais para garantir a qualidade do milho que estou colhendo”, testemunha Carla Rossato, que não abre mão do modelo 999CP (Motomco), um medidor leve e portátil perfeito para o monitoramento da umidade de qualquer tipo de grãos direto na lavoura.

Segundo a gerente de relacionamento da Loc Solution, empresa paranaense que detém a marca Motomco de medidores de controle de umidade de grãos, Fernanda Rodrigues da Silva, uma das principais razões pelas quais os produtores estão optando por utilizar os medidores de umidade é garantir que seus grãos estejam em conformidade com seus próprios padrões de qualidade.

“Sem um medidor de umidade, não há maneira confiável de ter certeza de que o grão está pronto para a colheita, ou mesmo que ele já tem as qualidades necessárias que garantam maior lucro, permitindo que os agricultores tenham o controle da produção e da qualidade dos grãos que estão colhendo”, afirma Fernanda.

Segundo ela, com o uso do medidor  de umidade o produtor pode saber, em poucos minutos e  com certeza, se o grão está seco o suficiente para comercialização. Isso porque um grão seco na superfície ainda pode conter umidade por dentro. Desta maneira, o aparelho tem capacidade para encontrar a umidade escondida de forma precisa.”, enfatiza

A Consultoria AgRural informou que a colheita de milho está finalizada em Mato Grosso e agora também em Goiás. Minas Gerais e São Paulo se aproximam do fim, mas as atenções estão sobre o Paraná e Mato Grosso do Sul, que lideraram o atraso ao longo de toda a colheita e agora correm para encerrar a safra de 2023.

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