Verminoses no rebanho nacional reduzem o lucro dos pecuaristas

Vermes redondos impactam o gado de corte e de leite, afetando os índices produtivos, a saúde e o bem-estar dos animais

Publicado em 26 de junho de 2023 às 09h00

Última atualização em 26 de junho de 2023 às 09h00

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Inúmeros fatores influenciam de maneira negativa na pecuária nacional, independente do rebanho ser direcionado para o corte ou para a produção de leite. Um dos fatores mais comuns são as infecções e/ou as infestação por parasitas, principalmente as infecções por vermes redondos gastrointestinais, que quase sempre são silenciosas e limitam os ganhos do pecuarista.

Créditos: Divulgação

“No Brasil, os principais endoparasitas que acometem os bovinos são os vermes redondos gastrointestinais, que competem o desempenho dos animais por vários fatores. Um dos principais destes fatores é a redução do apetite (anorexia) que passa despercebida. Além disso há alterações na absorção, metabolismo e emprego dos nutrientes no organismo, dificultando a conversão alimentar. Também temos as verminoses determinadas por microfilárias da Stephanofilaria spp, que afetam a derme, sendo mais frequentes em vacas leiteiras, quando causam lesões conhecidas como úlceras do úbere. Estas lesões afetam o bem-estar e a produtividade das vacas afetadas, uma vez que são dolorosas, pruriginosas (caçam) e atraem moscas. A localização mais comum das lesões é no abdômen, especialmente próximas ou no próprio úbere e tetos, onde podem ser infectadas por agentes responsáveis por mastites, o que pode agravar ainda mais os prejuízos”, explica Marcos Malacco, médico-veterinário gerente de serviços veterinários para bovinos da Ceva Saúde Animal.

Os prejuízos das principais verminoses que afetam os bovinos são mais ou mesmo severos de acordo com a categoria dos animais. Bovinos adultos, devido a inúmeras infecções que tiveram oportunidade de sofrer durante a vida, normalmente não apresentam graves prejuízos. Entretanto, períodos conhecidos por promover uma queda natural da imunidade nos animais, como o periparto, situações estressantes como formação de novos lotes, transporte, mudanças de dieta, por exemplo, podem comprometer a imunidade e favorecer os efeitos negativos das verminoses, comprometendo o bem-estar e o desempenho dos animais.

Nos momentos em que a queda de imunidade dos animais acontece, uma alta infestação parasitária pode trazer problemas como anemia, desnutrição e diarreia persistente, que agravam o quadro geral de saúde destes animais. Além de limitar a produção, as verminoses podem atrasar consideravelmente o desenvolvimento dos animais mais jovens e impactar consideravelmente os resultados da fazenda.

“Para evitar situações assim, é importante que o pecuarista adote ações como a vermifugação estratégica ou tática do rebanho, que objetiva reduzir a presença de vermes nas pastagens e no ambiente que os animais frequentam, buscando manter uma carga mínima de infestação parasitária nos animais”, Malacco elucida. “O controle estratégico deve ser aplicado regularmente, respeitando-se momentos pré-determinados baseados na epidemiologia das principais parasitoses na região onde se localizam as propriedades. Já o controle tático, atende a necessidade da realização de tratamentos em momentos nem sempre coincidentes com os momentos de controle estratégico, mas que são necessários para minimizar os efeitos negativos das parasitoses e alta contaminação ambiental, como por exemplo a chegada de novos animais na fazenda, o periparto nas vacas ou o desmame das crias, que nem sempre coincide com momentos estratégicos.”.

A utilização de endectocidas, produtos que controlam tanto as principais infecções verminóticas quanto as infestações por parasitas externos como bernes e carrapatos, é muito recomendada pelos mais diversos profissionais da área e tem sido uma prática de grande valia devido a sua praticidade.  Entretanto a preocupação com os períodos de carência para o leite e o abate dos animais tratados deve ser levado em conta, especialmente quando se emprega endectocidas, que dependendo das formulações, costuma ser bastante longo.

Desenvolvido com o princípio ativo eprinomectina, o Eprecis® tem carência ZERO para o leite das vacas tradas e de apenas 12 dias para o abate. Além disso, o produto é o único licenciado e chancelado pelo MAPA para controle da estefanofilariose, apresenta baixo volume de dose (1 mL/a00 Kg de peso vivo) aplicada por via subcutânea, o que reduz as chances de perdas da dose aplicada. Também é seguro para vacas prenhes em qualquer estágio da gestação.

“Além de levar em conta a eficiência e a segurança para os animais e consumidores de proteína de origem animal, a formulação do Eprecis® traz segurança e conforto para o produtor rural, sem precisar interromper os seus processos e garantindo um rebanho saudável e um produto de qualidade”, finaliza.

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