Flores e agronegócio: a união da beleza com o trabalho

Por Clóvis Souza, fundador e CEO da Giuliana Flores
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Créditos Pixabay

Por Clóvis Souza, fundador e CEO da Giuliana Flores

Além de sua função no meio ambiente, de fabricar sementes para dar origem a novas plantas, as flores inspiram beleza e trazem significados especiais para a vida das pessoas. Sua natureza é efêmera, mas seu grande número de formas e cores e, claro, seus diversos aromas, podem representar memórias, sentimentos e marcar grandes momentos.

Presente em ocasiões especiais, as flores são uma paixão nacional. A função dessas plantas ainda vai além: o mercado é parte importante do agronegócio e impulsiona a economia brasileira. De acordo com um estudo do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) da USP, em parceria com a Confederação da Agricultura e Pecuária no Brasil (CNA), o setor do agronegócio atingiu o recorde de participação no Produto Interno Bruto Brasileiro (PIB) em 2021, quando considerados os últimos 17 anos.

Com o aumento de 8,36% no ano passado, o agro representa 27,4% do PIB, maior marca desde o ano de 2004, quando registrou 27,5%. Esses números mostram como esse nicho da economia com o passar dos anos fortaleceu sua importância, gerando renda e empregos por todo o Brasil.

Em um país onde os negócios do campo são essenciais para a sociedade, a fatia de flores e plantas ornamentais também acumula crescimentos nos últimos anos e vem ganhando destaque no campo e no varejo, tornando-se fundamental para o conceito do agronegócio.

Outra pesquisa do Cepea, em parceria com o Instituto Brasileiro de Floricultura (Ibraflor), revela que o setor reuniu R$ 7,16 bilhões em 2017. O segmento dentro da porteira representa 23%, o comércio e serviços pós-porteira, 31%, e os agrosserviços, como transporte, financiamento, jurídico, contabilidade, telecomunicações, totalizam 45% dessa cadeia de valor. Na soma adicionada, o setor de flores e plantas ornamentais acumula um movimento na economia de quase R$ 15 bilhões.

Clóvis Souza/Divulgação

O consumo per capita de flores e plantas é de R$ 35,3 mil, 76% superior ao consumo per capita médio do agronegócio brasileiro. No varejo, supermercados vendem R$ 321 milhões e as floriculturas, R$ 624 milhões, com decoração, jardinagem e paisagismo, superando R$ 1 bilhão.

Um dos aspectos que contribui para essa expansão são as condições climáticas do Brasil. Assim, é possível produzir flores, folhagens e outros derivados todos os dias do ano a um custo reduzido. Isso favorece a consolidação da atividade econômica que é desenvolvida principalmente por produtores rurais e ainda colabora para a melhor distribuição de renda e, consequentemente, a evolução social.

Nada melhor do que unir a beleza e alegria das flores com uma função tão importante no campo socioeconômico. É um mercado promissor para quem produz e para o empreendedor e encantador para quem ama flores. Com potencial e crescimento orgânico, o segmento é uma tendência atemporal.

* Clóvis Souza é fundador da Giuliana Flores, maior e-commerce de flores do país, ocupando 65% no Brasil de market share no Brasil, com mais de 600 mil entregas feitas por ano – giulianaflores@nbpress.com.br

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