Produtor adota biotecnologia e eleva qualidade dos grãos de café

Propriedade do interior de São Paulo decidiu transformar a produção de seus 90 hectares de cafezais em uma condução biotecnológica de enriquecimento de solo
Coffee Plant. Red coffee beans on a branch of coffee tree
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Foto DepositPhotos

Situada na cidade de Batatais (SP), que tem pouco mais de 62 mil habitantes e fica a cerca de 40 km de Ribeirão Preto, a Fazenda Recreio produz café há aproximadamente 30 anos e conta com diversas variedades do grão. Hoje é administrada pelo produtor rural Luís Fernando Soares de Mello e sua família.

O significado do nome Batatais é pitoresco. Uma das versões diz que os bandeirantes teriam encontrado por aqui extensas plantações de batatas roxas. Outra versão conta que havia índios na região e Batatais deriva de “baitata”, que segundo alguns historiadores locais significa em tupi “rio cascateante entre pedras”, referência às  belezas naturais da região.

A área onde fica localizada a Fazenda Recreio é conhecida, principalmente, pelo cultivo da cana-de-açúcar. No entanto, a propriedade se destaca por ter como principal atividade a cafeicultura, além da criação de gado. De um total de 280 hectares, 90 são utilizados para a produção de café. 

Com o intuito de aprimorar o negócio cafeeiro em sua propriedade, Luís Mello conta que há três anos procurou a Superbac, adquiriu a linha de fertilizantes biotecnológicos da marca e realizou o primeiro teste utilizando os produtos em um talhão do grão Bourbon, altamente consumido em diversos países. 

Segundo detalha o agricultor, ele utilizou na mesma lavoura um adubo químico e o fertilizante biotecnológico, o que permitiu comparar os resultados. E chegou à seguinte conclusão: o adubo químico tornava seu solo bem ácido. Já o fertilizante biotecnológico conseguiu diminuir essa acidez pela metade. 

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Mais qualidade com a biotecnologia

O uso dos fertilizantes biotecnológicos da Superbac também permitiu ao produtor rural perceber outros quatro aspectos favoráveis: 1) a lavoura do café se tornou mais robusta, cheia e viçosa; 2) o administrador da fazenda disse que usava duas toneladas de calcário por hectare para diminuir a acidez do solo e, com o uso do fertilizante biotecnológico, conseguiu diminuir essa quantidade pela metade; 3) os grãos de café melhoraram muito, pois o solo absorve melhor os nutrientes, o que gera um fruto mais doce e, consequentemente, um café de melhor qualidade; 4) percebe-se também uma maior preservação da microbiota do solo.

Divulgação

Em razão da boa qualidade dos grãos de café, ele conseguiu conquistar um novo mercado: a Alemanha. “Esse café que exportamos para a Alemanha é o despolpado (o grão é seco descascado, e depois passa pelo processo de retirada da polpa, por meio de uma imersão em um tanque de água). Além da exportação, estamos vendendo também os grãos para diversas cafeterias especiais aqui no Brasil. A qualidade é um fator muito importante para a exportação no mercado de cafés especiais”, ressalta Luís Mello.

Importante salientar que todos esses fatores positivos estão ligados à utilização da linha Supergan, da Superbac. Os fertilizantes Supergan são elaborados por meio de processos naturais e inovadores, combinam condicionador biológico de solo rico em bactérias (com tecnologia Smartbac, de “bactérias inteligentes”), com macro e micronutrientes. É essa combinação que proporciona o reequilíbrio do solo, gerando um ambiente adequado para o desenvolvimento das raízes e plantas.

Suporte técnico para testes e manejo adequado dos produtos

Luís Mello/Divulgação

Além da qualidade dos produtos, Luís Mello destaca o atendimento e suporte técnicos fornecidos pela Superbac. “Tivemos uma ótima assistência da empresa, que realizou as análises do solo e foliar nas áreas onde o fertilizante Supergan estava sendo utilizado e ajudou a fazer a comparação com as áreas em que era usado somente o adubo químico”, afirma.

Para o produtor, o acompanhamento que recebeu por parte da empresa lhe deu mais segurança para o uso dos produtos. “Comecei colocando o fertilizante em uma pequena parcela da lavoura, depois em metade, e, hoje em dia, já utilizo os produtos da Superbac na plantação inteira. Por isso, recomendo o uso dos produtos para quem quiser testar”, finaliza.

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