Fomento à irrigação é destaque

Um dos temas mais discutidos no último ano no setor agropecuário gaúcho, a irrigação foi destaque nesta terça-feira, 9 de fevereiro, na 31ª Abertura Oficial da Colheita do Arroz e Grãos em Terras Baixas.
Painel Irrigação - Foto: Fagner Almeida/Divulgação

Publicado em 10 de fevereiro de 2021 às 11h11

Última atualização em 10 de fevereiro de 2021 às 11h11

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Painel Irrigação – Foto: Fagner Almeida/Divulgação

O uso de novas tecnologias ajudam produtores a manter as lavouras em tempos de seca, além de otimizar a utilização de recursos hídricos

Um dos temas mais discutidos no último ano no setor agropecuário gaúcho, a irrigação foi destaque nesta terça-feira, 9 de fevereiro, na 31ª Abertura Oficial da Colheita do Arroz e Grãos em Terras Baixas. O painel “A Irrigação como Seguro da Diversificação” trouxe novidades em tecnologia para otimização do uso de água, o que aumentaria a eficiência dos insumos e permitiria maior liberdade para o revezamento de culturas entre arroz, soja e milho, além da integração com a pecuária.

Participaram do debate (realizado presencial e virtualmente – e transmitido pela internet) o presidente da Federação das Cooperativas Agropecuárias do Estado do Rio Grande do Sul (FecoAgro/RS), Paulo Pires, o engenheiro agrônomo e produtor de arroz e soja em Camaquã (RS), Alvaro Huber Ribeiro, e o engenheiro agrônomo e gerente técnico do Grupo Ceolin, de Uruguaiana (RS), Joel Michelotti.

Pires reforçou o papel das cooperativas gaúchas na produção de alimentos, trazendo como exemplo o ocorrido na região das Missões, especificamente em São Luiz Gonzaga, onde 80% da produção de milho é irrigada, produzindo mais de 100 mil toneladas do grão. Como comparação, apenas 10,07% da área de plantio de milho no Estado é irrigada, de acordo com o IBGE. Para ele, o produtor não pode conviver com a incerteza do clima no Rio Grande do Sul. “As chuvas são mal distribuídas, a irrigação traz mais segurança e garantia ao produtor”, observou.

Ribeiro falou sobre a experiência obtida com o projeto Sulco, liderado pela Embrapa com a participação de diversas empresas. De acordo com ele, a estiagem do ano passado foi amenizada pelo sistema de camalhões na cultura de soja, o que garantiu uma estabilidade produtiva. “As áreas planas, como as do arroz, são ideais para drenagem”, explicou.

Por fim, Michelotti mostrou o trabalho desenvolvido na Fronteira Oeste, onde são cultivados 11 mil hectares de arroz. Para ele, a irrigação traz oportunidades no desenvolvimento de pessoal e também no uso de tecnologias como satélites, automação e controle de recursos hídricos. “Viemos da integração lavoura-pecuária e buscamos melhorar o sistema como um todo”, ponderou.

A 31ª Abertura da Colheita do Arroz e Grãos em Terras Baixas tem como tema “Os Novos Rumos do Sistema de Produção”. A realização da Federarroz, correalização da Embrapa e o patrocínio premium do Instituto Riograndense do Arroz (Irga) e do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). Informações e inscrições podem ser obtidas no site www.colheitadoarroz.com.br.

Texto: Andréia Odriozola/AgroEffective

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