Congresso Brasileiro de Soja traz o futuro das fazendas à tona

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Publicado em 24 de julho de 2018 às 07h11

Última atualização em 24 de julho de 2018 às 07h11

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O VIII Congresso Brasileiro de Soja (CBSoja), realizado pela Embrapa Soja, no Centro de Convenções de Goiânia (GO), no período de 11 a 14 de junho, atraiu um público variado de todo o Brasil, somando mais de 2.000 pessoas de todos os segmentos da cadeia produtiva da soja.

Nesta edição, a temática “Inovação, tecnologias digitais e sustentabilidade da soja“ expressa a aproximação dos setores envolvidos na produção de soja e dos produtores com as novidades e tecnologias que possam auxiliar e fomentar maior sustentabilidade a essa produção no Brasil.

Nos quatro dias de evento, a programação contou com cinco conferências, 16 painéis temáticos, 50 palestras e 340 trabalhos científicos apresentados em forma de pôsteres. Além disso, no pavilhão principal 57 empresas expuseram suas tecnologias, produtos e serviços disponíveis para a cultura da soja

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Temas

 

A programação científica foi pautada nos desafios de produção da cadeia produtiva da soja e nas inovações para a cultura da soja. “Procuramos construir uma agenda ampla e abrangente sobre os principais desafios atuais e, ao mesmo tempo, mapear as perspectivas tecnológicas para a cultura“, destacou Alexandre Cattelan, presidente do evento.

Para Herlon Oliveira, da Agrusdata,a Internet das Coisas é a base da agricultura digital, mas é preciso resolver o problema da dificuldade de conectividade no campo. Mesmo assim, esse é um caminho sem volta. “Apesar dos avanços tecnológicos, ainda precisamos conseguir tangibilizar como a agricultura baseada em dados, aliada ao conhecimento do agrônomo, poderá aumentar a produtividade agrícola e reduzir os custos“, avalia.

Ulisses Mello, da IBM, trouxe para o debate a questão da Big Data e de como a digitalização do campo e a geração de uma quantidade gigantesca de dados exige tecnologias de Inteligência Artificial para processar os dados e torná-los aplicáveis. Em levantamento feito pela IBM, o volume de dados por hectare/ano em agricultura digital é de 14.9 GB. “Como usar os dados para tomar decisão sem as tecnologias de IA?“, questiona.

Para trazer a visão do produtor, o painel contou ainda com a presença de Pedro Magalhães, que, apesar de reconhecer a importância da tecnologia, ainda está cético quanto às aplicações práticas. “As ferramentas de agricultura digital vão auxiliar as tomadas de decisão, mas ainda não são totalmente aplicáveis para trazer retorno econômico aos agentes rurais“, avalia o produtor.

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Premiação

Um dos destaques foi a premiação dos melhores trabalhos científicos, apresentados na sessão pôster. Os primeiros colocados foram premiados com um smartphone, nas categorias acadêmicos, pós-graduação e profissional.

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