Na próxima terça-feira, 21/10, o Instituto de Manejo e Certificação Florestal e Agrícola (Imaflora) promoverá o encontro Perspectivas para o Comércio Sino-Brasileiro Sustentável de Carne Bovina, em Brasília. Especialistas de mercado, poder público, setor financeiro, organizações da sociedade civil e membros do trade da carne na China estarão reunidos para pensar a bovinocultura brasileira em um cenário de desafios climáticos e geopolíticos.
A China absorve quase 50% das exportações brasileiras de carne e tem importância estratégica indiscutível para a pecuária nacional, com expectativas promissoras, devido ao crescente consumo per capita de carne naquele país. Não há dúvidas também quanto ao potencial de contribuição da pecuária no combate ao desmatamento. Para que essas duas pontas se unam de forma adequada, é preciso considerar a demanda chinesa por rastreabilidade individual do rebanho e as reiteradas conversações sino-brasileiras em favor de um comércio bilateral sustentável e livre de desmatamento.
Assista ao evento e acompanhe a discussão desses e outros temas em tempo real. Haverá tradução simultânea e, às 13h, acontecerá uma coletiva de imprensa em formato híbrido. Para entrar online, é preciso se credenciar, pois o número de participantes será limitado.
Confira a programação e credencie-se para reservar seu lugar.
8h30 Abertura
- Marina Piatto, Diretora Executiva do Imaflora
- WRI Brasil
- Carlos Augustin, MAPA
- Ms. Jin Hongman, General Administration of Customs of the People’s Republic of China, Former Deputy Director
Painel 1 – Tendências para o Comércio Chinês de Carne Bovina
Moderador: Cassiano Ribeiro
- BAI Yunwem, Vice-Diretor IFS
- XIAO Shaoqiong, Chefe de Análise e Vice-Diretor do Escritório de Pesquisa de Políticas Industriais do China Meat Association
- Marta Giannichi, Diretora Global de Sustentabilidade da Minerva Foods
- Isabel Nepstad, presidente BellaTerra
O comércio sino-brasileiro mostra tendência de valorizar práticas mais sustentáveis. A China Meat Association (CMA), que reúne diversos atores da cadeia produtiva, tem promovido requisitos voltados à redução de emissões de carbono e proteção ambiental. O painel abordará as tendências e exigências da China para a importação de carne, reforçando a importância de produtos livres de desmatamento e com menor impacto climático.
Painel 2 – Como transformar a demanda por sustentabilidade em oportunidade de negócio para a pecuária Brasileira
Moderador: Isadora Duarte
- Xing Yanling, Presidente da Tianjin Meat Association
- Amy Xu, Gerente Geral do Departamento de Negócios Internacionais da COFCO
- Leonel Almeida, Gerente de Sustentabilidade da Marfrig
- Lisandro Inakake, Gerente de Desmatamento Zero e Políticas Públicas do Imaflora
As ações adotadas por empresas e instituições brasileiras para alinhar a produção à crescente demanda chinesa, conciliando volume e sustentabilidade. Serão apresentadas iniciativas voltadas à produção em áreas livres de desmatamento, à rastreabilidade como garantia de conformidade ambiental e social, além das expectativas de empresas chinesas e das formas de cooperação para apoiar o atendimento aos novos padrões de sustentabilidade exigidos pelo mercado.
Painel 3 – 51 anos de Relação Brasil-China. Perspectivas para um comércio sustentável
Moderador: Isadora Duarte
- Ministra Conselheira Carolina Von Der Weid, Diretora de Meio Ambiente do MRE
- Ana Claudia Takatsu, Diretora de Negociações Internacionais do MDIC
- Pedro Neto, Secretário de Inovação, Desenvolvimento Sustentável, Irrigação e Cooperativismo do MAPA
- João Albanez, Secretário Adjunto de Agricultura de MG
Brasil e China mantêm mais de 50 anos de relações diplomáticas, com a China consolidada como principal parceiro comercial e investidor no Brasil. Além do intenso fluxo de exportações e importações, os dois países vêm fortalecendo a cooperação em torno do desenvolvimento sustentável, formalizada por acordos recentes, que incentivam investimentos conjuntos em descarbonização, agricultura sustentável e produtos de menor pegada de carbono. Declarações conjuntas em fóruns bilaterais e multilaterais, bem como discursos de lideranças, reforçam o compromisso mútuo em promover um comércio mais justo, sustentável e alinhado às exigências globais de redução de emissões.
