Cafeicultura: Jacto aposta em inovação e mecanização

Acompanhe tudo sobre Jacto e muito mais!

Referência mundial em mecanização agrícola, a Jacto mantém sua posição de liderança no mercado de colhedoras de café com foco constante em tecnologia e inovação. Paulo Bueno, gerente de produto da Jacto, destaca os diferenciais da marca e as tendências da cafeicultura.

Pioneirismo e evolução tecnológica

A Jacto foi responsável pelo lançamento da primeira colhedora de café do mundo, há 46 anos, e desde então investe em soluções que unem eficiência, economia e sustentabilidade.

Entre os modelos mais recentes, a K 3000 se destaca por operar em terrenos de difícil acesso, com capacidade de correção de inclinação lateral de até 30%. Seu sistema automático de nivelamento e alinhamento garante colheita de qualidade, reduzindo perdas e danos às plantas. Voltada para o café arábica e ao conilon, a K 3000 tem se destacado em regiões como Espírito Santo, sul de Minas Gerais e São Paulo, com planos de expansão para outros estados.

Já a K 3500 evolui o conceito de mecanização, trazendo economia de até 33% em relação ao método tradicional e atendendo tanto a plantios adensados quanto aos convencionais.

“Ambos os modelos contam com telemetria embarcada, permitindo que o produtor acesse dados em tempo real para decisões mais assertivas, dentro da lógica da agricultura 4.0”, explica Paulo Bueno.

Paulo Bueno, gerente de produto da Jacto

Portfólio diversificado

Atualmente, a empresa disponibiliza quatro modelos de colhedoras: K 3000, K 3500, KTR 3000 e KTR 3500.

O modelo K 3000, por exemplo, pesa 7,8 mil quilos, tem largura de 3,20 metros e pode colher a uma velocidade de até 2,5 km/h, com capacidade de transporte superior a 14 mil litros de café por hora. Isso reduz significativamente o tempo e a mão de obra necessários para a colheita, aumentando a produtividade. Com eficiência de derriça de até 97%, a máquina reúne câmeras de monitoramento, joystick moderno, display touchscreen e reservatório de 2 mil litros.

De acordo com Paulo, a K 3000 é ideal para pequenos e médios produtores, já que é compacta e flexível, operando inclusive em áreas montanhosas e de difícil acesso. “É um equipamento versátil, que atende a propriedades de diferentes portes e pode ser viável a partir de 10 hectares, dependendo da realidade de cada plantio”, acrescenta o gerente de produto.

Mercado em transformação

A mecanização da cafeicultura é uma tendência cada vez mais forte. A dificuldade de encontrar mão de obra qualificada e o alto custo da colheita manual têm impulsionado a adoção de máquinas.

“A colheita manual é penosa e já não atende à demanda de competitividade do setor. O produtor que mecaniza ganha em produtividade, reduz custos e garante mais qualidade no resultado final”, afirma o gerente.

“O produtor precisa enxergar a colhedora como uma ferramenta estratégica: ela não só melhora a eficiência do campo como também traz economia e sustentabilidade a longo prazo”, conclui Paulo Bueno.

Participe do Nosso Canal no WhatsApp

Receba as principais atualizações e novidades do agronegócio brasileiro.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Pesquisar

Últimas publicações

1

Irrigação por gotejamento: o guia completo para produtividade e economia de agua

2

Trump amplia a lista de exceções a produtos brasileiros

3

illycaffè anuncia os 40 finalistas do 35° Prêmio Ernesto Illy

4

Bayer doa caminhão transmódulo para fortalecer agricultura familiar e produção de algodão no Norte de Minas

5

COP30 é encerrada com o Pacote de Belém aprovado por 195 países

Assine a Revista Campo & Negócios

Tenha acesso a conteúdos exclusivos e de alta qualidade sobre o agronegócio.

Publicações relacionadas

Divulgação

illycaffè anuncia os 40 finalistas do 35° Prêmio Ernesto Illy

Foto: Freepik

Reversão das taxas impostas sobre os cafés do Brasil pelos EUA

Divulgação

PHC apresenta tecnologia sustentável para ganho de produtividade no CEPA FARM MS

Divulgação

Saca de café do Cerrado Mineiro é vendida por R$ 200 mil e quebra recorde nacional