O plantio de cebola no verão, marcado por temperaturas elevadas e chuvas frequentes, representa um desafio para os produtores devido à maior incidência de doenças e à bulbificação precoce, que dificultam altas produtividades.
Nesse cenário, a BRS Belatriz chega como uma opção que associa resistência a doenças, estabilidade de produção e alta adaptação em condições de dias longos, úmidos e quentes.
Alta produtividade e resistência
“A cebola BRS Belatriz concilia alta produtividade de bulbos com padrão comercial, uniformidade de maturação e resistência à bulbificação precoce em condições de muito calor”, explica o pesquisador Valter Oliveira. A cultivar é indicada especialmente para as regiões Sudeste e Centro-Oeste, importantes polos produtores de cebola do país, com plantio recomendado entre dezembro e janeiro.
Outra vantagem da BRS Belatriz é a boa resistência a doenças comuns no verão quente e chuvoso, como antracnose, mancha-púrpura e queima-das-folhas. Com esse conjunto de características, a nova cultivar permite abastecer o mercado justamente na entressafra, quando os preços costumam ser mais atrativos para o produtor.
Novos cursos e hub virtual
Além da nova cultivar, a Embrapa lançou recentemente dois cursos gratuitos. O curso “Noções básicas de alimentação saudável e consumo de hortaliças” traz orientações sobre escolhas alimentares seguras e nutritivas, abordando desde a sanitização até o reconhecimento de hortaliças impróprias para o consumo.
Já a trilha de aprendizagem “Produção de Alho Livre de Vírus – do Cultivo à Comercialização” reúne cinco cursos complementares para capacitar produtores e extensionistas em fundamentos do cultivo, manejo fitossanitário, produção de alho-semente livre de vírus, pós-colheita, processamento e estratégias de mercado.
No âmbito do projeto Ater+ Digital, foi lançado ainda o Hub Tomate de Mesa, um ambiente virtual que disponibiliza informações, recomendações e ferramentas de apoio em diversos formatos — vídeos, textos, aplicativos e conteúdos interativos.
O objetivo é fortalecer a cadeia produtiva do tomate de mesa, estimulando a integração entre agricultores, setor privado, universidades, instituições de pesquisa e assistência técnica.

