Saiba as principais diferenças entre energia renovável e não renovável

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Com o avanço do mercado livre de energia e a crescente demanda por práticas sustentáveis, é fundamental conhecer a origem da energia consumida, seja em residências, empresas ou indústrias.

Perguntas como: “Essa fonte é limpa?”, “Vai durar para sempre ou tem prazo para acabar?”, e, até mesmo, “Qual o impacto no meio ambiente?” ganham cada vez mais relevância à medida que aumenta a demanda por fontes de energia que sejam ao mesmo tempo sustentáveis e eficientes.

Esse cenário reflete um movimento global que coloca a transição para uma matriz energética mais limpa e sustentável como uma das prioridades nas próximas décadas. Em meio a esse movimento, cresce o interesse e também as dúvidas sobre as fontes de energia utilizadas diariamente.

Para o engenheiro eletricista Alan Henn, especialista em energia e CEO da Voltera, o primeiro passo é entender de onde vem a energia e quais são os impactos diretos e indiretos do seu uso.

“Durante muito tempo, energia era vista como algo invisível, que simplesmente vinha da tomada. Mas hoje, com o avanço do mercado livre de energia e o debate sobre sustentabilidade em evidência, é essencial que empresas e consumidores saibam exatamente o tipo de energia que estão contratando e consumindo, e qual o seu impacto ambiental”, explica Alan.

Perguntado sobre as principais diferenças entre as fontes de energia, Alan explica que elas podem ser classificadas em duas principais categorias: renováveis e não renováveis.

A energia renovável é aquela proveniente de recursos naturais que se renovam de forma contínua, como o sol, o vento e a água dos rios. Por serem abundantes e não se esgotarem com o uso, essas fontes são consideradas limpas e sustentáveis, principalmente porque causam pouca ou nenhuma poluição no processo de geração.

Ele esclarece que, no Brasil, cerca de 80% da matriz elétrica (composição das fontes que geram energia no país) é composta por fontes renováveis, especialmente hidrelétricas, mas também usinas solares, eólicas e de biomassa. “Temos uma vantagem competitiva em relação a outros países por já termos uma matriz predominantemente renovável. Mas isso não significa que não devemos mais nos preocupar com o tipo de energia consumida. A discussão agora é sobre diversificar, modernizar e democratizar o acesso a essas fontes”, complementa Henn.

Por outro lado, as fontes não renováveis vêm de recursos finitos, como petróleo, carvão mineral, gás natural e urânio. Embora tenham sido essenciais para o desenvolvimento industrial, essas fontes apresentam elevado impacto ambiental, tanto na extração quanto na queima, que emite grandes volumes de CO₂ e contribui para o aquecimento global. “O maior desafio das fontes não renováveis é que elas estão ligadas a um modelo energético ultrapassado, que gera desequilíbrios ambientais e sociais. Além disso, são fontes que um dia vão acabar”, alerta Henn.

Diante desses desafios, o uso crescente de fontes renováveis surge como alternativa fundamental. Essas fontes estão diretamente relacionadas a menores emissões de gases poluentes, à preservação dos recursos naturais e à segurança energética de longo prazo. Além disso, com o avanço da tecnologia, os custos de produção têm caído, tornando essas opções cada vez mais competitivas. “Investir em energia renovável é uma escolha técnica e estratégica. Reduz riscos regulatórios, melhora o desempenho ambiental e, em muitos casos, representa uma economia significativa para empresas no mercado livre de energia”, destaca o engenheiro.

No mercado livre de energia, empresas e consumidores têm liberdade para escolher seus fornecedores, negociar preços e optar pela origem da energia. Essa flexibilidade tem sido uma das principais portas de entrada para a adoção de energia limpa no setor empresarial. “A portabilidade da conta de luz permite que empresas priorizem fornecedores com energia de origem renovável. Além de economizar, isso fortalece políticas de ESG e responde à crescente demanda da sociedade por responsabilidade ambiental”, conclui Alan Henn.

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