Produtores atingidos pelas geadas podem acessar recursos do Funcafé

Foto: Ascom Expocacer
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Os cafeicultores que tiveram suas lavouras impactadas por geadas têm à disposição o Fundo de Defesa da Economia Cafeeira (Funcafé), principal instrumento de financiamento do setor. Para a safra 2025/2026, estão disponíveis até R$ 31,3 milhões por meio da linha de Crédito para Recuperação de Cafezais Danificados, recurso que visa auxiliar na recomposição de áreas afetadas por adversidades climáticas.

O Funcafé é uma política consolidada, voltada para dar suporte aos produtores em todas as etapas da cadeia produtiva do café — desde a comercialização e a estocagem até o custeio e os investimentos. No caso específico da recuperação de cafezais, os recursos podem ser utilizados para tratos culturais, replantio e demais práticas necessárias à revitalização das lavouras atingidas, garantindo a sustentabilidade da atividade.

Além de oferecer condições diferenciadas de financiamento, o fundo desempenha papel estratégico na preservação da renda do produtor e na manutenção da cafeicultura como atividade econômica fundamental para o Brasil, que segue como maior produtor e exportador mundial de café.

Segundo o presidente do Conselho Nacional do Café (CNC), Silas Brasileiro, o Funcafé reafirma seu papel essencial em momentos de adversidade: “A liberação desses recursos mostra a importância do Funcafé como instrumento de segurança para o produtor. Sabemos que eventos climáticos, como as geadas, podem comprometer anos de trabalho e investimento. Por isso, essa linha de crédito é fundamental para garantir a recuperação das lavouras, a estabilidade da renda e a continuidade da produção cafeeira no país.”

Com essa linha de crédito, os cafeicultores prejudicados pelas geadas têm à disposição um mecanismo concreto para retomar sua produção, proteger sua propriedade e assegurar o futuro de suas famílias.

Para a safra 2025/2026, o Funcafé contará com R$ 7.187.895.867,00 (sete bilhões, cento e oitenta e sete milhões, oitocentos e noventa e cinco mil, oitocentos e sessenta e sete reais). Um aumento de 4,37% em comparação com os valores contratados na safra passada, que foi de R$6,868 bilhões, um acréscimo de R$ 301.290.114,00.

A distribuição de valores em cada linha seguiu o rateio total do orçamento na mesma proporção utilizada na safra 2024/2025, ficando os recursos alocados da seguinte forma:

· Crédito de Custeio: Até R$ 1.811.352.156 bilhão para financiar as despesas da produção cafeeira.

· Crédito de Comercialização: Até R$ 2.599.528.017 bilhões para apoiar a comercialização do café.

· Financiamento para Aquisição de Café (FAC): Até R$ 1.686.029.897 bilhão para aquisição de café.

· Crédito para Capital de Giro: Até R$ 1.059.673.293 bilhão destinados às indústrias de café solúvel e de torrefação de café, bem como para cooperativas de produção.

· Crédito para Recuperação de Cafezais Danificados: Até R$ 31.312.505 milhões para recuperação de lavouras afetadas por adversidades climáticas.

Foto: Ascom Expocacer

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