Milho safrinha: a experiência da Fazenda Alvorada

Acompanhe tudo sobre Milho safrinha e muito mais!
Cleber / Arquivo pessoal

Cleber Veroneze Filho, proprietário da Fazenda Alvorada, em Maringá (PR), cultiva milho safrinha em 400 hectares, com uma estimativa de produção de 48 mil sacas nesta safra.

A comercialização do milho, os altos custos de insumos e a volatilidade dos preços são apontados por ele como os principais entraves à rentabilidade da cultura. “Além disso, a seca tem sido um grande obstáculo. Para contornar esses desafios, tenho investido na rotação de culturas em 25% da área e 75% para a safrinha, o que ajuda a melhorar a qualidade do solo”, explica Cleber.

Ele tem trabalhado com produtos biológicos, que auxiliam no enraizamento e na biologia do solo, além de correção do solo com calcário. A adubação é cuidadosamente planejada, utilizando zonas de manejo que proporcionam um direcionamento otimizado para a produção.

Inovações no manejo do solo e cultivo

Para mitigar os efeitos das adversidades climáticas e de mercado, Cleber tem implementado práticas modernas de manejo.

O uso de produtos biológicos que promovem o enriquecimento da biologia do solo tem sido uma peça-chave na estratégia da Fazenda Alvorada. Além disso, ele investe na correção do solo com calcário e uma adubação adequada com base em zonas de manejo indicadas para o aumento da produtividade.

O agricultor também observa avanços na adaptação dos híbridos de milho para a safrinha. “Os novos híbridos que utilizamos nos últimos anos são muito mais adaptados ao clima frio, algo que não era possível anteriormente. Antes, dependíamos do milho de verão para a safrinha, mas isso mudou”, conta.

Perspectivas para safrinha e rentabilidade

Apesar dos desafios, Cleber considera o cenário atual do milho safrinha promissor. “Com a adubação mais eficiente e o uso de produtos biológicos, temos melhorias na produtividade e na adaptação ao solo. Essas práticas beneficiam tanto o milho quanto a soja, culturas que enfrentaram custos elevados e impactos na rentabilidade nos últimos anos”, analisa.

Com uma produtividade média estimada em 120 sacas por hectare, Cleber segue confiante em superar as adversidades e manter a Fazenda Alvorada como referência no cultivo de milho safrinha. “Continuamos ajustando nossas práticas para garantir o melhor retorno possível, mesmo diante das dificuldades”, conclui.

Participe do Nosso Canal no WhatsApp

Receba as principais atualizações e novidades do agronegócio brasileiro.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Pesquisar

Últimas publicações

1

Cafeicultores do Comércio Justo unem forças para enfrentar mudanças climáticas

2

Anunciados os vencedores do Prêmio Internacional de Café Ernesto Illy 2025

3

FGV Horizontes: Conexões de valor para impulsionar a economia de Minas Gerais

4

COP 30: Empresas B apontam o caminho para reduzir o aumento da temperatura global em 0,5°C

5

Jiffy: soluções sustentáveis e de alta performance para citros

Assine a Revista Campo & Negócios

Tenha acesso a conteúdos exclusivos e de alta qualidade sobre o agronegócio.

Publicações relacionadas

Propriedade Cafesul - Muqui (ES) ok

Cafeicultores do Comércio Justo unem forças para enfrentar mudanças climáticas

ROME, ITALY - NOVEMBER 06: Winner of the Best of the Best Award pose on stage during the Ernesto Illy International Coffee Award 2025 at Palazzo Colonna on November 06, 2025 in Rome, Italy. (Photo by Lorenzo Palizzolo/Getty Images for illy)

Anunciados os vencedores do Prêmio Internacional de Café Ernesto Illy 2025

Queijo Minas Artesanal -  foto Alexandre Souza / ilustrativa

FGV Horizontes: Conexões de valor para impulsionar a economia de Minas Gerais

Crédito Cristiano Soares de Oliveira

COP 30: Empresas B apontam o caminho para reduzir o aumento da temperatura global em 0,5°C